COMO CONCILIAR O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL COM A CONSERVAÇÃO DAS GRANDES FLORESTAS?

O Brasil possui um grande desafio: utilizar de forma ordeira e sustentável seus recursos naturais. Isso significa não inibir o progresso e, ao mesmo tempo, preservar a Natureza com vistas a uma melhor qualidade de vida futura. Interesses econômicos transnacionais investem no sentido de criar uma imagem equivocada do Brasil. Fazem o papel dos fariseus na Bíblia: misericórdia para eles e justiça para os demais pecadores... O Brasil não pode se curvar a interesses estrangeiros e deixar de lado seu desenvolvimento. Também não pode ser o vilão da História e provocar um câncer no pulmão do mundo. Infelizmente, ações de predadores nacionais e estrangeiros - com anuência de comunidades indígenas, e sertanejos - já provocou estrago maior do que se deveria nas grandes florestas brasileiras. O governo deve operacionalizar o desenvolvimento econômico e social do país, levando-se em consideração as áreas já devastadas, a certificação das empresas interessadas na exploração do solo como empresas ecologicamente responsáveis, o replantio de florestas nativas, o controle e reciclagem dos dejetos prejudiciais ao ambiente e a preocupação prioritária com a ecologia humana. Além disso, deve estabelecer o limite máximo de ocupação, fazendo esforços ingentes para o cumprimento de sua carta de intenções com relação às grandes florestas, principalmente na região amazônica. Deve-se pensar com seriedade também a questão da segurança nacional, pois a região é limítrofe de vários países com histórico de atuação pesada do narcotráfico internacional. Esta segurança não diz somente respeito à integridade do território nacional, mas à produção econômica da região e ao potencial de pesquisa científica ali existente. Por fim, uma escala de valores deve ser estabelecida em que os interesses do mundo não sufoquem a necessidade de progresso brasileiro.