A língua que não é compreendida
O preconceito lingüístico acaba por se tornar uma forma de não compreender a língua, já que a própria pode variar, mudar e se adaptar de acordo com o tempo e o lugar.
O Brasil é diverso, e por si traz diferenças lingüísticas, com gírias, sotaques, dialetos e regionalismos diferentes, sua colonização apesar de ter sido pelos portugueses, em que prevaleceu sua língua “O Português”, traziam em suas embarcações negras, que também possuíam uma cultura, influenciando o falar.
Além de ambos esses povos, havia já em terra brasileira os nativos “Os Índios”, que falavam o tupi, sua própria língua. Com tamanha miscigenação, há diferentes maneiras da fala, dependendo do lugar como o interior ou centro de um estado.
Conseguinte, muitas pessoas com grau de escolaridade elevado consideram sua maneira de falar superior ao do outro, usando palavras de deboche, de violência ( física, verbal, psicológica), pejorativas e depreciativas.
Gerando exclusão social, com a prática do preconceito lingüístico, que de acordo com a lingüista Marla Scherrer, defini- o como o julgamento depreciativo, desrespeitoso, jocoso e conseguentemente humilhante da fala do outro ou da própria fala.
Portanto, poderia haver no ensino curricular a conscientização da língua, como ocorre suas variações em todo o território brasileiro, para os alunos, já que a educação é o alicerce para uma sociedade prospera.