O Mundo e a Síndrome de Pilatos!

O mundo e a Síndrome de Pilatos.

Importante lembrar que mesmo à volta de muitas constatações desse fato, o mundo no seu universo inventa pessoas altruístas e voltadas para a aproximação do amor e da qualidade de vida. Designei assim, de síndrome por verificar um conjunto de "não ações", causando, por outro lado, ações negativas que advém desse processo. É o adoecimento do organismo psíquico. Pode-se dizer que é um desencadear de vários sintomas que provém nesse estado de egoísmo, de orgulho que só dá frutos cruéis, onde prolifera a barbárie e a tragédia individual ou de grupo.

Então vemos o caos no nosso pequeno planeta, onde a guerra ainda brada, orgulhosa, os seus rojões; loucura humana. A terra de homens frios e calculistas de atitudes trágicas trazendo a destruição e a dor.

O ato de "lavar as mãos" esta cada vez mais comum na vida das pessoas. Fechar os olhos para não se envolver com os problemas dos outros, quando a nossa atitude poderia fazer a diferença, pelo contrário nos revestimos dos sintomas mais comuns nesses casos, a indiferença. Ao que está ali tão perceptível e simplesmente não o notamos, e encontramos mil maneiras, estratégias mesmo, para driblar a nossa consciência, num processo de negação dos fatos, incluindo desprezo pelo ato de crueldade; quando passamos reto, quando nos deparamos com alguém caído no chão, ou mesmo quando passamos reto e não chamamos polícia ao vermos alguém sendo agredido na rua. A marca de atitudes assim acontecem também, quando à nossa frente, se desenrola um cenário de covardia, e isso se dá, concomitantemente, a aspectos reativos que impulsiona a ignorar e a frieza torna as pessoas distantes, cada vez mais, da sua essência humana, na verdade isso se chama desumanidade. Fingindo em uma proteção automaticamente, se vive um paralelo de muitos conflitos que roçam a pele e simplesmente não se vê, algo tão óbvio e ao mesmo tempo, grave, mostra-se, como refúgio leviano em um conforto íntimo, tornando a mente impenetrável. E assim se torna inacessível, preservando-se numa postura apática, isolada e cômoda. Como é mais fácil não se envolver com o problema do outro, empurrar a vida num legado quase fanático de preservação íntima, tendo, como desculpa muito argumentos, de defesa, numa reação automática de fuga e distração espontânea. Outro aspecto é quando se busca o silêncio em vez se pode opinar. O calar para não se comprometer com nada que traga insatisfação ou perturbação da imaginária "paz íntima".

Quando se para pensar, percebe-se, várias vezes nessa posição, uma atitude retraída em que não se consegue ter ação, quando se pode encontrar formas de intervir, interagindo recursos para encontrar uma solução mais acertada, dissolvendo o problema e buscando estratégias para se evitar novos estados de indiferença.

Reijane Brasileiro
Enviado por Reijane Brasileiro em 01/07/2018
Código do texto: T6378675
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