O amor

Às pessoas á minha volta diziam que os dias estavam passando como jatos. Pra mim, apenas as horas se multiplicavam em dias, que custavam uma eternidade. Eu não tinha vontade de fazer nada ao longo dos dias. Aquela garota me deixou fora de mim.

Há coisas que vão nos fazer chorar e ao mesmo tempo sorrir. Eu só a fazia chorar, e então ela se deu conta de que eu com certeza não era o cara pra ela.

Eu gostava dela, simplesmente gostava, não amava, era só uma forma de diversão para meus tempos vagos. Ela cansou da minha arrogância, foi embora, e eu fiquei vagando sozinho. Por mais que eu não à amasse, eu senti um vazio predominar dentro do meu coração. Tudo bem, vida que segue, pra mim o amor era uma farça, esse tal de "amor", não entrava nos meus padrões de sentimentos.

A, se bem que, sim, ela era tudo oque eu precisava para deixar soltar sorrisos bobos atoa. Ela era quem me tirava desse quarto imenso, escuro e sem ânimo. Eu jamais havia me apaixonado de verdade, mas sentia falta. Estava tudo perdido, era como se eu estivesse acordando e revivendo os mesmos dias com algumas alterações.

Em uma segunda feira, acordei pela manhã e fui tomar um banho logo cedo. Peguei o ônibus e sentei no mesmo lugar que eu sentava todos os dias.

Uma moça, cabelo castanho e escorrido, olhos meio esverdeados, sentou do meu lado e me cumprimentou. Senti seu perfume tomar conta de toda a volta que eu estava. Uau, quem era ela?

Eu nunca senti algo tão impactante e embaraçoso do que eu estava sentido quando eu olhava pra ela. Eu com toda certeza e sem dúvidas, tinha me deixado levar por aquela garota, ela era perfeita aos meus olhos. Sim, eu estava apaixonado, e foi, foi amor a primeira vista. Eu não estava me importando nem um pouco do fora que levaria se eu me declarasse. Já bastava o sorriso daquela garota pra me fazer levantar da cama todos os dias e espalhar bom humor por onde eu passava.

Eu não acreditava que o amor acontecia, até ele ser a minha luz, quando tudo escurecia.