Ébrio amor

As batalhas esquecidas

Em horas vãs de tabernas

São de versos matinais

O cálice em sangue tinto

As dores por não vencidas

São de doses simpiternas

A lembrarem sempre mais

O ébrio amor em labirinto

A conta por penas paga

Faz de canto redondilha

A expiar por sete o preço

Nas (pro)fundezas a alma vaga

Com medo das armadilhas

Em laços-nós sem apreço.