Condenados

Não há como se esconder

Por detrás do ouro, da prata

Ou podridão do poder

Se o teu fedor te delata.

Se trazes em tuas mãos

O sangue dos inocentes;

Soa em teu coração

O barulho das correntes.

E das tuas mentiras

Que transvestes de verdade,

Falsos louros que aufiras

Não terão posteridade.

Pelo que chamas de glória

Que é o ferir e matar,

A implacável história

Jamais irá perdoar!

Ivonete Peralti Rodeiro

22-06-2025