A Lista Terminal (The Terminal List - 2.022) - série de televisão - Primeira Temporada - com Chris Pratt.
Em oito episódios, de, aproximadamente, uma hora de duração cada um deles, desenrola-se a trágica, e dramática, e épica aventura de um homem, James Reece (Chris Pratt), um fuzileiro naval dos Navy Seals, em busca de vingança, após sobreviver à emboscada ao seu pelotão, então envolvido numa missão secreta. Único sobrevivente do trágico evento, vê-se num mar de confusões ao reconstruí-lo, evocando os seus momentos finais. Confuso, a atormentá-lo intermitentes, e insuportáveis, dores de cabeça, ao confrontar os seus fragmentos de memória com relatos de outros personagens suspeita que está a história envolta em mistérios infindáveis, ele a se opor ao discurso oficial. Mas ele, embora confuso, ciente de que talvez tenha, devido à explosão que quase o vitimara, sofrido uma concussão cerebral, daí a inconsistência de suas lembranças, estava certo de que envolvera-se numa trama cujos ingredientes não correspondiam com o que os documentos oficiais registravam. E inicia uma jornada sem fim em busca de respostas para as questões que se fazia, a ajudá-lo seu amigo Ben Edwards (Taylor Kitsch), agente da CIA, e Katie Buranek (Constance Wu), jornalista, correspondente de guerra, intrigada com o caso trágico do qual James Reece era o único sobrevivente, e Liz Riley (Tyner Rushing), piloto de avião.
Em um exame médico, descobre James Reece ter um tumor cerebral, cuja causa, vêm a saber, é um medicamento que lhe foi ministrado, e aos seus subordinados seals, sem o seu conhecimento.
Revela-se-lhe a relação, promíscua, e criminosa, entre agentes das forças armadas e da política americanas com uma empresa particular, a Capstone Industries.
É o herói atacado. Enfrenta os seus oponentes, e mata-os. E vai à sua residência, onde encontra, estiradas no chão da cozinha, mortas, sua esposa, Lauren (Riley Keough), e Lucy (Arlo Mertz), sua filha. Aqui, seu mundo se desfaz. E a caçada aos assassinos delas, prevê-se, só se encerrará, o herói disposto a descer ao inferno para cumprir a sua missão, com a morte de todas as pessoas envolvidas na sórdida trama, pessoas cujos nomes ele escreveu na lista, a sua lista negra, e os vai eliminando, no decorrer de sua aventura, um por um, até o ato derradeiro.
É o filme convencional. Não atende às agendas politicamente corretas, às políticas identitárias, ao discurso falacioso de minorias, ao sentimentalismo radical e boçal de militantes, à nefasta cultura da lacração ideológica. Seus produtores ousaram contar uma história, uma simples história, de um homem às voltas com os seus demônios, enfrentando-os com hombridade e coragem admiráveis, em defesa de sua família, de sua pátria, da verdade, para impedir que seu mundo desmorone, e não vir a enlouquecer.
É ótima a série. A narrativa, no ritmo apropriado, nem lento, nem acelerado. Chris Pratt encaixou-se maravilhosamente bem no papel do atormentado fuzileiro naval, atormentado mas consciente do seu drama, preservada a sua integridade, em nenhum momento vindo a perder a sanidade, o que esteve à ponto de se dar em várias ocasiões. Conservou-se firme em seu propósito, e eliminou todos os nomes de sua lista negra, sem hesitar. É James Reece um herói. E o filme que lhe conta a história obra de mérito.