Brasil País sem Heróis?

“ADESG (ASSOCIAÇÃO DOS DIPLOMADOS DA ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA) - “Brasil País sem Heróis”“? “-Palestra realizada em 27/11/2008 – PALESTRANTE: General de Divisão Francisco Batista Torres de Melo”.

Neste dia estava prevista a palestra de Domingos Gomes Aguiar Filho, Deputado Estadual e Presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Ceará. Na ocasião haveria explanação sobre o Poder Legislativo Estadual. Fica nos devendo o deputado em alusão, que por motivos particulares não pôde comparecer ao Quartel do Comando Geral da Polícia Militar (QCG) para falar sobre o assunto epigrafado. Para substituí-lo foi convidado o general Torres de Mello, que nos brindou com uma excelente palestra. Um assunto palpitante que está inserido nos anais da história do Brasil, mas infelizmente poucos tomaram conhecimento destes acontecimentos marcantes. Pela sua simplicidade o palestrante dispensou o ritual da composição da mesa e apenas foi lido seu currículo e feito os agradecimentos de praxe. O currículo: Francisco Batista Torres de Melo, filho de José Ramos Torres de Melo e de Edith de Freitas Torres de Melo. Promoções: General de Brigada em 25 de março de 1978 e general de Divisão em 31 de março de 1984.

Atividades militares: Comandos – Polícia Militar do estado do Piauí de 1963 a 1967. Comandante do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR) período 1970/1972; Comandante da Polícia Militar de São Paulo de 1974 a 1977; Comandante da Brigada Mista de Corumbá de 1978 a 1979; comandante da Brigada Escola (Vila Militar) de 1980 a 1981; comandante da 12ª. Região Militar de 1982 a 1983 e Comandante da 10ª. Região Militar de 1985 a 1986. Atividades Civis: vereador da cidade de Fortaleza; Conselheiro do Instituto dos Cegos; Presidente do Lar Torres de Melo e provedor da Santa Casa de Fortaleza. Condecorações: Medalha de Ouro com passadeira de platina (40 anos de serviços); Medalha do Pacificador; Medalha Tamandaré; Medalha Santos Dumont; Medalha Tobias de Aguiar (Polícia Militar de São Paulo); Medalha da Abolição (Estado do Ceará); Medalha do Mérito Judiciário Militar; Medalha do Mérito Grau de Grande Oficial (Exército Brasileiro); Medalha do Mérito Naval; medalha do Mérito da Aeronáutica; Medalha do Mérito das Forças Armadas.

Livros publicados: Um Comando de Polícia em 1970; um Comando de Polícia Militar de São Paulo Liberdade Disciplina e Democracia em 1970; Idéias em 1985; O Homem e os Valores Sociais em 1985; Coisas da Vida em 1993; Comandar 1994; Santa Casa – Uma Luta uma Vitória em 2003; Coisas da Vida (Segunda edição); Idéias (5.500 pensamentos) e Mensagens aos Jovens do meu País. Vida Maçônica: Loja Marter: Nova Cruzada do Norte do Grande Oriente do Brasil; Fundou a Loja Maçônica na Cidade de Lorena em 1954 (São Paulo); Grão Mestre Adjunto da Grande Loja Maçônica do Estado do Ceará (2001/2003) e Membro da Academia Maçônica de Letras. Honrarias: Medalha José Ramos Torres de Melo (Grande Loja Maçônica do Ceará). Bastante rico o currículo do palestrante. É de praxe nas minhas participações em cursos, solenidades a confecção de um relatório circunstanciado sobre o que foi repassado e ensinado nos encontros. Faço as anotações devidas e depois procuro na pesquisa respaldos para enriquecer e abrilhantar o documento que servirá de embasamento para estudos a posteriori.

O tema escolhido pelo expositor foi: Brasil País sem Heróis? Na introdução contou que um conferencista citava os heróis da cada nação e nominava-os, mas quando a vez do Brasil ficou estático, calado e nada citou. Aí veio a indagação acima nominada. Disse que o Brasil é um país maravilhoso de homens honrados, mas as exceções existem. Fez um verdadeiro histórico como realmente começou o desenvolvimento. Começando pelo período de 1.500 a 1.821. Citou que a humanidade está cheia de heróis, ganharam e perderam, mas mataram cerca de 100 milhões de seres humanos. A linha das Tordesilhas com Espanha e Portugal, a colonização espanhola descentralizada e a cordilheira dos Andes. O comportamento de Portugal, a Bolina, a ausência de lutas internas, as capitanias hereditárias, o Governo Geral, Dom João III, duas pequenas historietas, união das Duas Coroas, a invasão holandesa – Henrique Dias, Vidal de Negreiros, Felipe Camarão. A subida de Pedro Teixeira; Bento Manoel, “Uti Possidetis”, Tratado de Madrid, Luiz Albuquerque Pereira e Cáceres; os fortes, unidade territorial, Centralização Administrativa, os rios Tietê e São Francisco, faltas de grandes obstáculos. A Inconfidência Mineira: o destino do mundo salvou o Brasil – a chegada da família Real; Guiana Francesa e Banda Oriental e retorno do rei foram os assuntos em destaque na primeira época exposta pelo general Torres de Melo.

Sobre a história de um “país sem heróis” falou que ao assistir uma conferência foi surpreendido com a afirmação do conferencista. Eram - problemas atinentes a América do Sul. Ao enaltecer cada país falou em voz forte citando os heróis de cada nação. Argentina com San Martins, Chile San Martin e O’ Higgins, o Peru com Atahualpa e Bolívar; Equador com Atahualpa, Bolívar e Sucre, Colômbia com Bolívar e Santander; Venezuela enalteceu Bolívar e o Paraguai, o Tirano Lopez. Quando ia falar no Brasil perdeu a voz, nada disse. Ficou a meditar e com riso sarcástico foi em frente. A conclusão foi de que o Brasil não tinha heróis. A raiva foi tanta que saiu com raiva de si mesmo por não ter dado uma resposta merecida. Na platéia estavam mais de 60 brasileiros. Diante do exposto veio mostrar que o Brasil é maravilhoso, por não ter “heróis” e, sim, grandes brasileiros que alavancaram a nação sem sangue e sem ódio. Bolina é uma peça construída para viajar contra os ventos. A nomeação dos três governadores: Tomé de Souza, Duarte da Costa e Mém de Sá. Os “heróis” da época citada: Alexandre, Aníbal, César, Brutus, Antonio, Cleópatra, Carlos Magno o imperador analfabeto, Gêngis Khan, Turenne, Frederico – Napoleão, o Grande, Nelson, Lee, Grant, Lenine, Hitler, Stalin, Mussoline, Mão, Fidel, Guevara entre outros. Esses “heróis” mataram mais de 100 milhões de pessoas, plantaram ódio e rancor. No Tratado das Tordesilhas - entre Portugal e Espanha anotamos a figura de Francisco Pizarro, esmagador da cultura Inca.

As batalhas de Ayacucho, vencida Por Sucre e a independência da Bolívia; a batalha de Boyacá vencida por Bolívar, que culminou com a criação da República da grande Colômbia, que se partiu bem cedo com lutas internas, surgindo à Venezuela, o Equador e logo após o Panamá. As lutas na Argentina de 1810 a 1815 e nas províncias foram constantes. Na Venezuela derrotas e vitórias e enfim Bolívar com uma guerra civil até Carabobo assegurando a derrota dos espanhóis. Paez fez a independência da Venezuela em 1829. Flores a do Equador em 1830, desligou-se do Peru, tornando-se parte da grande Colômbia, até 1830. Como todos vêem foram muitas lutas culminando com a derrota hispânica na América do Sul. Portugal já sabia da existência do Brasil, desde o século XVI e por incrível que pareça naquela época só se viajava a favor dos ventos. Destino Lisboa, Cabo Verde e Guiné. Do Cabo verde até Açores e de volta a Lisboa. No século XV surgiu a Bolina e aí veio o contorno da África e o descobrimento do Brasil. De 1500 até o retorno da família Real para Portugal muitos acontecimentos, e a independência do Brasil em 1821.

Na realidade o interesse dos portugueses era pelas Índias pela sua riqueza, e seus tesouros. Com o passar do tempo às lutas com os franceses, ingleses e holandeses foram empurradas pelos patrícios até chegar às três Guianas. Em 1532, surgiram as Capitanias Hereditárias com 15 lotes de terra com 50 léguas de largura. A iniciativa privada em prol da Coroa, mas com o fracasso das capitanias vieram os governos gerais, em 1548. O primeiro Governador Geral Thomé de Souza mandou fechar o caminho que de São Paulo levava até Assunção no Paraguai. Acabar com a influência espanhola em nosso país, pois a distância era apenas de 600 milhas. Mém de Sá levou oito meses menos dois dias para sair de Lisboa e aportar em salvador. Como os leitores podem denotar a palestra de V.Excia, o general Torres de Melo foi uma aula de história puríssima, e nos esclareceu muita coisa obscura que não aprendemos nas escolas, ou por esquecimento pelo decorrer do tempo. Mém de Sá faleceu em Salvador em 1572. Foi nesse período que veio o desaparecimento misterioso de D.Sebastião, em 1578 na batalha de Alcacer-Quibis, contra os mouros, sem deixar descendentes.

Veio Dom Henrique que faleceu em 1580, também sem dependentes, deixando o Brasil a mercê da Espanha, governada por Felipe II. Aconteceu a união das coroas de Portugal e Espanha de 1580-1640. Com o desaparecimento das Tordesilhas as entradas e bandeiras foram empurrando nossas fronteiras para o Oeste, ficando estancada na gigantesca andina. Figuras exponenciais; Raposo Tavares, Borba Gato e outros. À gigantesca luta até chegar às barrancas do - Prata, do Paraguai até dominar o Amazonas. Os ciclos da cana-de-açúcar, do boi, do ouro e das pedras preciosas foram os fatores principais. As invasões holandesas na Bahia e Pernambuco culminaram com derrota pela união das três raças, pois Portugal já estava sob o julgo espanhol. Destaques: Henrique Dias, Vidal de Negreiros e Felipe Camarão criam o espírito de nacionalidade e deram origem ao Exército brasileiro. A teoria do “Uti-Possidetis” - é o Tratado de Madri, de 1750 que consolida as fronteiras brasileiras. É bom que se frise: sem lutas e sem mortes. Luiz Albuquerque Pereira e Cáseres - foi o dito. Não houve chefe nem caudilhos tudo era resolvido na Corte. O Vice-Rei do Pará e do Rio de Janeiro facilitaram as ligações com a Corte.

Os rios Tietê e São Francisco facilitavam as comunicações. Muita coisa se passou e muita água correu por debaixo da ponte. O ilumismo, o despertar da razão pura, mina o poder do rei e da Igreja. Na Inconfidência Mineira ou Conjuração Mineira, se destacou Tiradentes (Joaquim José da Silva Xavier), que foi traído e com essa traição foi enforcado, e seus restos mortais espalhados pela cidade em estacas para chamar a atenção de todos. Nossa independência foi pacifica e ordeira, apenas uma resistência na Bahia e no Maranhão. O fim da resistência foi à batalha do Jenipapo, em Campo Maior no Piauí. Estes fatos já acontecidos no período de 1821 a 1889. As alas maçônicas, Dia do Fico, Gonçalves Ledo, José Bonifácio, Sete de setembro de 1822, a Independência, a Inconfidência como citamos anteriormente, a Confederação do Equador, Abdicação de D. Pedro I, a Guerra do Paraguai, (com Caxias, Sampaio, Tibúrcio Cavalcante, Marcílio Dias), seus vultos históricos, Cristóvão Buarque, o sábio imperador e o Exército na figura de Caxias, o homem adora o novo, a morte de Pedro II, o novo é o ódio do velho, a república, a nova verdade absoluta, Floriano, Prudente de Moraes, Canudos, o papel do Barão do Rio Branco, Rondon (Acre até o Rio Grande do Sul).

A perda do Uruguai com a derrota na batalha do Passo Rosário não foi esquecida, a Revolução de Farroupilha, a sabedoria de Paraná- Paranaguá – Abrantes – e outros, declararam maioridade de D.Pedro II, também defendida pelo senador cearense José Martiniano de Alencar, pai do escritor José de Alencar (Adendo). A guerra da tríplice aliança (1865-1870) e os grandes vultos militares como: Caxias, Tamandaré, Osório, Porto Alegre, Sampaio, Vilagran Cabrita, Antonio João, Barroso, Tibúrcio, Marcílio Dias. “A retirada da Laguna de onde surgiram as frases: “Sigam-me os que forem brasileiros” e ‘Sustentar o fogo que a vitória é nossa” são gritos de patriotas que amam a pátria. O nosso sangue derramado hoje é esquecido. O senador da Republica Cristovam Buarque disse no senado Federal: “Não podemos simplesmente negar ao Paraguai o direito de pedir o reajuste”. Nós não podemos esnobar o Paraguai. “Até, porque, temos uma dívida com esse nosso país vizinho, já que há 138 anos matamos 300 mil de seus cidadãos na Guerra do Paraguai”. “Em proporção, seria como se matassem nove milhões de brasileiros”. É assim que se destrói uma nação. São nada mais nada menos do que traidores da pátria e ainda vive pregando educação.

A proclamação da República por Deodoro, em 15 de novembro de 1889. Jamais podemos esquecer de que do sábio imperador e o Exército de Caxias foram os símbolos que garantiram a Unidade Nacional. O senador Cristovam Buarque participou de alguma batalha em defesa do Brasil? Ou está escapando com as expensas de nossos impostos no Congresso Nacional. O homem adora o novo. A República era a nova mulher adorada. Rio Branco, Paranhos, Cotengibe, Ouro Preto, Caxias, Osório, Tamandaré, José Bonifácio, Olinda, Macaé, Monte Alegre, Itaboraí, Abaeté, Zacarias Góes, São Vicente, Visconde do Rio Branco, Sinimbu Saraiva e muitos outros. Aonde colocaríamos o senador Buarque? Na geladeira! Acresceremos ainda a este relatório o que foi explanado sobre o papel desempenhado por Mallet e Hermes da Fonseca; Polícias - Exércitos, Missão francesa e Missão indígena, Campanha Civilista, Campanha do Contestado, Pandiá Calógeras, Tenentismo e a Revolução de 1930. No intervalo que vai de 1909 a 1922, ocorreram fatos que merecem destaques por sua repercussão no âmbito nacional: a “Campanha Civilista”, movimento liderado por Rui Barbosa, 1910, como candidato a presidente da República.

Seu rival marechal Hermes da Fonseca foi o eleito para o período de 1910-1914. A campanha do Contestado foi de 1912-1915, fruto do fanatismo religioso e do abandono governamental das populações interioranas dos estados do Paraná e Santa Catarina onde se deflagrou o movimento que foi debelado em 1915, por Forças Federais comandadas pelo general Setembrino de Carvalho, como decorrência de injustiçado radicalismo político partidário. Foi assassinado o influente senador Pinheiro Machado, em 1919-1922, e eleito o paraibano Epitácio Pessoa, em cujo governo três fatos da maior relevância para o país aconteceram. A reforma do Exército pelo grande Ministro da Guerra, o professor Pandiá Calógeras, a revogação em 1920, do decreto do governo provisório que baniu do país a Família Real, bem como o translado dos despojos do imperador do Brasil Dom Pedro II e da imperatriz Teresa Cristina. O levante dos 18 do Forte de Copacabana, conseqüência da prisão do Marechal Hermes da Fonseca, por motivo de disciplina com pressupostos, político-partidário, no dia 5 de julho de 1922. O levante personifica o início de um sentimento idealista conhecido como tenentismo. O presidente Artur Bernardes decretou intervenção Federal no Rio de Janeiro. Veio a revolta comandada pelo major PM Miguel Costa, em São Paulo, comissionado como general aos estados de Paraná e Santa Catarina seria a coluna Miguel Costa que percorreu o interior do País. A Partir de 1931 muda de nome e passa-se chamar Coluna Prestes, pelos comunistas para projetar Prestes filiado ao PCB. Acrescemos a estes períodos o pensamento de Quintino Cunha, a revolta de São Paulo, a absolvição das Polícias Militares, a Academia Militar, dólares em Moscou, em 1935 - Olga Prestes e Elza Fernandes; a guerra do Chaco; a Unidade Nacional; o golpe de 1937 e 1938. CSN e a luta pela siderúrgica, a segunda guerra mundial e a FEB (Força Expedicionária Brasileira) e o Instituto Militar de Engenharia (IME) em 1943. Outros fatos marcantes foram ditos pelo palestrante como a queda de Getúlio, o Queremismo, Dutra e o Livrinho, o Instituto Tecnológico da Aeronáutica em 1950. Novamente Getúlio, XX Congresso do Partido da URSS em 1956, o governo de Juscelino, Jânio Quadros, João Goulart, Miguel Arraes o poder civil (Lacerda, Magalhães Pinto e Ademar de Barros), Médici e a Academia Militar. Sair do Estado Novo para a democracia não foi fácil. A vitória da democracia em outros países ou continentes, com a participação do Brasil, causou a queda da Ditadura Vargas, em 1945. Surgiu o movimento chamado de Querismo para manter Getúlio no poder. Um dos que subiu ao palanque foi o Carlos Prestes “o Herói” que esteve preso no governo de Vargas e sabia que tinha mandado sua mulher – Olga Benário para os campos de concentração na Alemanha, onde morreu nos campos de concentração, por ser judia. Pergunta-se: Isto é política?

O livrinho na mão nada mais era do que a Constituição que Dutra perguntava aos que queria fazer intervenção em São Paulo e ele indagava: “Onde está escrito no Livrinho”. Nenhum herói, “herói” só o traidor da Pátria, que como senador da República declarou que lutaria ao lado da URSS (União das Repúblicas Soviéticas) contra o Brasil. Quando Getúlio morreu os urubus em torno do caixa, exploram o falecido, para a defesa de seus interesses pessoais. Seus falsos amigos o queriam no poder para explorá-lo e roubar a nação e se beneficiar com a corrupção. Quem leu os livros de Chateaubriand e a autobiografia de Samuel Wainer pode compreender como estava podre o governo. Outra indagação: porque a mídia e o governo atual escondem toda essa parafernália da população brasileira. Ou será que uma parte de nossa gente quer ficar alheia a história brasileira. E estagnar no aprendizado dos livros ultrapassados de História do Brasil adotados em colégios de toda Nação brasiliana. O presidente Castelo Branco, Costa e Silva, Sorbonne (1968), a luta de guerrilha, o AI-5 (Ato Institucional), o grande salto e Médici. Geisel e início da abertura, Figueiredo e a abertura. Obras da revolução de 1964. Vejam como foi rica em detalhes a palestra do general Torres de Melo que com certeza teríamos que confeccionar uma enciclopédia para inserir tantos fatos, alguns conhecidos, outros não, mas agora através deste relatório passaremos ao conhecimento dos leitores. Vem à Anistia, “a Democracia”, o Governo Sarney e Ulisses; a Criação de novos heróis, a Salvação Nacional e os Escândalos. O intuito de destruição das FFAA (Forças Armadas), o desconhecimento das realizações das Forças Armadas, Stalin!

A corte do tzar Vermelho e a Amazônia. Poderíamos como dissemos antes, prolongar este relatório e mostrar mais nuanças, mas aqui vai à opinião sensata de quem é militar e conhece os problemas brasileiros. Colocar as Forças Armadas em xeque como querem é pura ignomínia, e para que não - dizer criancice pura, pois o crescimento do Brasil se deve muito aos militares, principalmente aqueles que estiveram no teatro de Operações e no Fromm das diversas batalhas que ocorreram durante a trajetória, desde o descobrimento até os dias atuais. Afirmar que o Brasil não tem heróis é desconhecer totalmente a nossa história e a envergadura dos grandes brasileiros aqui enunciados. Em contraponto aos acontecimentos atuais desejam denegrir a imagem da política brasileira. Os corruptos e corruptores, os que ganham dinheiro fácil com a desgraça, a fome, a miséria e o padecimento dos brasileirinhos, mesmo assim permanecem impunes, porque o braço curto da justiça não os alcança. Poderemos dizer plagiando o jornalista Boris Casoy, isto é uma vergonha. O povo brasileiro deve muito aos homens de bem que passaram e deixaram seu marco na história e hoje o que vemos nos deixa em estado depressivo com preocupações escabrosas, visto que somos vítimas de uma sociedade imbecil, gananciosa e sem escrúpulos e cujo intuito é a locupletação, o proveito próprio, através das benesses políticas. É preciso que os políticos atuais reescrevam a história do Brasil como realmente aconteceu não reiterando uma só vírgula, e acabar com esta baboseira de afirmar que os militares foram torturadores.

Querem saber a verdade que a mídia não conta? Do lado dos militares as baixas foram em maior quantidade e nenhum presidente deixou familiares ricos. Suas famílias vivem de míseras pensões pagas pelo governo Federal brasileiro. E não estão pedindo nenhuma indenização. O Brasil precisa de Homem Novo e idéias Novas. Os salvadores do Brasil ou os pretensos salvadores estão querendo destruir as forças ou enfraquece-las. Ou, ainda desejam empenhar o Brasil aos poderes internacionais. Querem matar a classe média e pobre do Brasil. Os miseráveis não existem mais já entraram em estagnação biológica por falta de alimentação e vida digna. Esquecidos ainda permitem que a Amazônia seja saqueada dia e noite, noite e dia pela especulação das grandes elites madeireiras. Em conseqüência a Amazônia torna-se um território de grileiros e posseiros e seu habitat natural está sendo exterminado com a matança e avanço das terras indígenas. O certo é que os que estão no poder com raríssimas exceções fabricaram a extraordinária fórmula associando: dinheiro+ sexo+poder= a CORRUPÇÃO. E nossos heróis onde estão? No governo atual, no anterior nem pensar. A jovialidade brasileira, os estudantes, as crianças, os excluídos precisam formar um elo forte para vencer os magnatas políticos que desejam açambarcar o que o brasileiro tem de melhor, a sua honra, a honestidade e a dignidade.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E PARTICIPANTE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 03/12/2008
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