12 Congresso Brasileiro de Folclore

12º Congresso Brasileiro de Folclore

Natal (RN)

de 29 de agosto a 1º de setembro de 2006

Comissão Nacional de Folclore

Av. Marechal Floriano 196 (Palácio do Itamaraty)

20080-002 – Rio de Janeiro – RJ - Brasil

folclorebrasil@yahoo.com.br

Comissão Norte-Rio-Grandense de Folclore

Rua Jundiaí, 641 – Tirol

59020-120 – Natal – RN – Brasil

Telefone: (84) 3232.5341

comfolcrn@yahoo.com.br

O UNIVERSO DO FOLCLORE POTIGUAR E SUAS ESTRELAS MAIORES

O Rio Grande do Norte é um dos estados brasileiros mais privilegiados quanto a diversidade e conteúdo de cultura popular.

Berço de Luís da Câmara Cascudo (aqui nascido em 1898 – e aqui falecido em 1986), considerado por muitos dos seus contemporâneos o maior folcloristas do Brasil, o Estado teve a graça de hospedar, no final dos aos 20, o escritor Mário de Andrade. Aqui Mário realizou um trabalho fabuloso de pesquisa de campo sobre os nossos autos e danças folclóricas, sendo hóspede de Cascudo, na “Vila Amélia”, no bairro do Tirol, em Natal. Essa viagem foi da maior importância para a cultura brasileira e potiguar. Mário, com o material colhido no Rio Grande do Norte e em outros estados do Nordeste, deu início ao seu projeto “Na Pancada do Ganzá”, que compreenderia livros sobre nossas danças folclóricas (“Danças dramáticas do Brasil”), sobre a música folclórica do Nordeste (os cocos, melodia dos bois e outras peças) e vários outros estudos da maior seriedade, revelando ao público brasileiro a pujança da poesia e da música das cantigas folclóricas de nossa gente humilde.

Cascudo, por sua vez, deslancharia somente aos 41 anos a sua fúria de produzir folclore. Em 1937, Mário de Andrade mandou-lhe de São Paulo uma carta que era um libelo, diante da sua ausência na bibliografia folclórica do Brasil, enquanto escrevia livros sobre a literatura do Rio Grande do Norte e sobre a história pátria.

A partir daí, Cascudo em poucos anos se transformou no grande pesquisador e escritor da cultura popular brasileira.

Foi fundador da Sociedade Brasileira de Folclore, em 1941, e de todos que compunham a Diretoria da Sociedade, somente ele conseguiu desenvolver um trabalho consistente e que lhe deu notoriedade mundial, como folclorista.

A fantástica bibliografia de Luís da Câmara Cascudo compreende aproximadamente 150 títulos, na qual sobressaem os 70 volumes sobre o folclore; além de milhares de artigos publicados no Brasil e no exterior; centenas de conferências proferidas dentro e fora do país e mais de 12.000 verbetes por ele catalogados e inseridos em Enciclopédias e Dicionários nacionais e estrangeiros.

Cascudo e Mário são os pilares sólidos em que se assenta o universo folclórico potiguar. Cascudo convidando Mário para vir ao Rio Grande do Norte, hospedando-o e oferecendo todas as condições para sua profunda pesquisa sobre nossa cultura popular. Mário praticamente coagindo Cascudo a se comprometer com as questões do folclore, o que efetivamente aconteceu, publicando tudo o que já havia pesquisado sobre as expressões da nossa literatura popular, com o clássico “Vaqueiros e cantadores”, o primeiro de uma série de obras importantíssimas sobre o folclore, inclusive livros de referência para a bibliografia brasileira, como o "”Dicionário do Folclore brasileiro”, a sua “Literatura oral” e “30 estórias brasileiras”.

Essas figuras de enorme magnitude, fabulosos estudiosos da nossa cultura popular, foram testemunhas da surpreendente grandeza do folclore do pequeno Estado do Rio Grande do Norte.

Ainda hoje, nossas danças folclóricas se espalham pelas cidades e lugarejos, alegram o nosso povo e encantam os visitantes do Rio Grande do Norte. Os estudiosos, mais ainda, se extasiam com sua fidelidade à tradição, a beleza e a vastidão dos seus repertórios de cantigas.

Um exemplo de inusitada maestria na arte popular é o mamulengueiro Chico Daniel, conceituado em todo o Brasil, que ainda hoje, diverte as platéias de Natal e do interior do Estado.

Finalmente, encerrando com chave de ouro essa constelação de autoridades da maneira de ser e viver do povo potiguar e brasileiro, invocamos o nome de Militana Salustino do Nascimento, nossa maior romanceira. Senhora de uma inteligência privilegiada, “Dona Militana” guarda na memória dezenas de romances ibéricos e brasileiros, desde o “Juliana e Dom Jorge”, talvez o mais antigo de todos, até os romances do Cangaço, de que ela sabe uma boa dezena, fato raro no romanceiro nacional. Dona Militana foi recente e merecidamente agraciada com a Comenda da Ordem do Mérito Cultural Brasileiro, entregue pessoalmente pelo Presidente Luís Inácio Lula da Silva, honraria que poucos receberam no Brasil, até hoje.

Esperamos que a luz dessas estrelas ilumine a inteligência dos que virão a Natal para participar do 12º Congresso Brasileiro de Folclore, para que as discussões revelem os caminhos do reconhecimento, da valorização e do apoio a nossa cultura popular.

Deífilo Gurgel

presidente

Comissão Norte-Rio-grandense de Folclore

PORQUE O CONGRESSO BRASILEIRO DE FOLCLORE EM NATAL

A ciência do folclore é uma disciplina universal, com lugar de destaque em todos os direcionamentos humanos, fundamentando uma formação espiritual e auxiliando diretamente a vida curricular de todos os níveis de ensino, imprescindível ao chamado conhecimento da realidade sócio-cultural de um povo.

O Brasil, o Nordeste e em particular o Rio Grande do Norte, detentores de importantes acervos da cultura popular, reconhecidos ou não, precisam dar continuidade ao relevante trabalho de uma plêiade de estudiosos da ciência de William John Thoms que em 1951, reunidos na cidade do Rio de Janeiro, realizaram o I Congresso Brasileiro de Folclore, e forjaram os princípios e normas para o estudo e a pesquisa folclórica, com métodos próprios de reconhecimento e valorização do fato folclórico e suas características peculiares.

Aquele Congresso foi o ponto de partida para uma série de outros, realizados em vários Estados, cujos resultados têm sido da maior importância para a vida cultural dessas localidades, com grande contribuição para a cultura brasileira.

Considerando que o Rio Grande do Norte sempre teve, e continua tendo, lugar de destaque no universo folclórico do país, não só por ser a terra do saudoso mestre Luis da Câmara Cascudo (1898-1986), o maior folclorista brasileiro, e um dos maiores do mundo, mas também pela sua reconhecida riqueza cultural, que o Brasil precisa conhecer mais, entendemos ser esta a grande oportunidade, quando sedia pela primeira vez um evento desse porte, de mostrar ao Brasil o que temos, o que somos, e o que podemos realizar, associando essas importantes manifestações culturais ao segmento turístico, nossa grande vocação econômica, que aliado à cultura, adquire um componente transformador da sociedade, para a consolidação de seus objetivos sócio-econômicos, como gerador de empregos, aumento e distribuição de renda e entrada de divisas estrangeiras.

É preciso compreender que tendo o nosso Estado esse importante patrimônio cultural, e do mesmo modo outros estados do país, favorável a uma política moderna de turismo sustentável, cumpre-nos associar ao turismo esse fator da nossa vida material e imaterial.

Para isso, faz-se necessário o aproveitamento adequado da relação folclore e turismo, de forma responsável e racional, buscando proteger os agentes da cultura popular das pressões econômicas e políticas que geram resultados equivocados, conflituosos, com sérios prejuízos à vida das comunidades.

Nesse sentido a Comissão Nacional de Folclore e a Comissão Norte-Riograndense de Folclore, com o apoio dos governos federal e estadual, prefeituras, universidades, entidades culturais e iniciativa privada, realizarão em Natal o 12º Congresso Brasileiro de Folclore, no período de 29 de agosto a 1º de setembro de 2006, cujo eixo temático será Folclore e Turismo: cenário de inclusão social, inserindo este binômio no contexto de um mundo em transformação em que os problemas culturais, educacionais, a identidade nacional, em uma época de globalização, sejam avaliados, repensados, nos seus mais variados direcionamentos que estão a exigir análise e propostas objetivas.

Severino Vicente

secretário geral

Comissão Norte-Riograndense de Folclore.

1 APRESENTAÇÃO

O Brasil possui um riquíssimo patrimônio no campo da cultura popular, sobretudo no que se diz respeito ao campo folclórico. Pela sua pluralidade, gerada pelo hibridismo etnográfico, social e religioso, o folclore brasileiro tem um valor extraordinário, em todas as suas manifestações, sejam mitos, crenças, histórias populares, tradições, lendas e costumes do nosso povo e que são transmitidos de geração em geração.

Entretanto, a nossa cultura popular sobrevive graças a força e resistência dos grupos sociais, que preocupados com a preservação e valorização de sua identidade cultural, procuram transmitir e ao mesmo tempo, tecer e conquistar novos horizontes, em um meio tomado pelo processo da globalização que a todo tempo insiste em lançar o consumo de modismos pueris e uma uniformidade inadequada.

O I Congresso Brasileiro de Folclore, sediado no Rio de Janeiro de 22 a 31 de agosto de 1951, impulsionou todos os estados brasileiros em prol de uma formalização e valorização de nossas raízes culturais, legando ao Brasil a Carta de Folclore Brasileiro, contendo esta, os princípios fundamentais e diretrizes que devem orientar todas as atividades relacionadas ao Folclore Brasileiro.

Desde então cada edição do Congresso de Folclore acrescenta e complementa esse legado, proporcionando a abertura do campo de debates e discussões acerca do estudo do folclore e o aprofundamento na análise de conceitos e na metodologia de pesquisa em cultura popular, buscando unir os diversos meios e formas de estudo e divulgação do folclore, em nosso país.

Neste ano o povo potiguar pede passagem e, com uma incessante vontade de reafirmar nossa identidade cultural, vem promover, através da sua Comissão Estadual de Folclore, o 12º Congresso Brasileiro de Folclore, evento que promete discutir, além dos assuntos inerentes ao próprio folclore, o relacionamento entre o turismo e o folclore, como forma de inserção social e valorização da cultura popular.

1.1 JUSTIFICATIVA

O Rio Grande do Norte, pelo seu considerável acervo de cultura popular e uma grande gama de artistas populares, folcloristas e movimentos culturais, torna-se naturalmente apto a sediar um congresso nacional para a discussão e exposição de todas as nossas manifestações de cunho popular.

A realização em Natal, capital do Rio Grande do Norte, do 12º Congresso Brasileiro de Folclore, será um importante passo para a divulgação e promoção do acervo de cultura popular do país e para a manutenção das manifestações populares existentes, através da participação dos mais expressivos estudiosos da nossa cultura popular e de movimentos culturais que abrilhantarão o evento.

Sendo Natal uma das cidades com maior crescimento turístico do Brasil, torna-se especialmente importante que nela aconteça o evento no qual se discutirá a relação folclore e turismo.

Espera-se que saiam do evento os caminhos para que o turismo integre definitivamente o folclore como importante atrativo do produto turístico brasileiro, para que os turistas que nos visitem tenham um contato mais direto com nossa gente, nossos valores e o nosso jeito de viver e fazer.

Como dizia Luís da Câmara Cascudo, “o melhor do Brasil é o brasileiro”.

Mais ainda, que os resultados do turismo sejam democraticamente distribuídos pelas camadas mais carentes da população, exatamente aquelas onde as manifestações da cultura popular são mais vibrantes, fazendo com que o turismo cumpra o papel de fortalecimento da cultura local e gerador de emprego e distribuição de renda e seja um instrumento na luta contra a exclusão social.

1.2 OBJETIVOS

 Geral:

Tendo presente que a cultura popular é objeto de valorização e de utilização para fins diversos, o 12º Congresso Brasileiro de Folclore retoma a discussão da influência e da contribuição do Folclore para o Turismo. Por se realizar o evento no Rio Grande do Norte, é prestada homenagem a Luiz da Câmara Cascudo, um dos maiores estudiosos do Folclore e incentivadores da sua pesquisa.

 Específicos:

1- Rever e reavaliar a sistemática dos estudos do Folclore no Brasil.

2- Discutir as ocorrências de fatos folclóricos voltados para o turismo.

3- Apreciar os estudos da atualidade em Folclore e cultura popular.

4- Retomar contatos com fatos folclóricos regionais.

2 ORGANIZAÇÃO

2.1 PROMOÇÃO:

Comissão Nacional de Folclore

2.2 REALIZAÇÃO:

Comissão Norte-Rio-grandense de Folclore

Governo do Rio Grande do Norte / Fundação José Augusto

Prefeitura do Natal / Fundação Capitania das Artes

2.3 APOIOS:

Instituto Brasileiro de Educação Ciência e Cultura IBECC/UNESCO

Ministério da Cultura

Governo do Rio Grande do Norte (Lei Câmara Cascudo)

Prefeitura do Natal (Lei Djalma Maranhão)

Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte

Academia Norte-Riograndense de Letras

Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Universidade Estadual do Rio Grande do Norte

Universidade Potiguar

Universidade Estadual Vale do Acaraú

Faculdades de Ciências, Cultura e Extensão do RN

Faculdade Natalense para o Desenvolvimento do RN

Faculdade Câmara Cascudo

Faculdades de Ciências Empresariais e Estudos Costeiros de Natal

Instituto Brasil de Pesquisas e Ensino Superior

2.3 – PATROCÍNIOS:

SEBRAE / Petrobrás / TELEMAR / COSERN

Banco do Brasil / Caixa Econômica Federal

Midway Mall / Wall Mart

COTEMINAS / SETURN

FIERN – SESI

FECOMÉRCIO – SESC/SENAC

3 DADOS TÉCNICOS

3.1 NOME DO CONGRESSO

12º CONGRESSO BRASILEIRO DE FOLCLORE

3.2 DATA DO EVENTO

29 de agosto a 01 de setembro de 2006.

3.3 EIXO TEMÁTICO

Folclore e turismo: cenário de inclusão social

3.4 LOCAL DE REALIZAÇÃO

CEFET – Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte -

Av. Senador Salgado Filho, 1559, Tirol – 59015-000 - Natal/RN

3.5 PÚBLICO ALVO

Estudiosos da ciência do Folclore e da cultura popular, professores, estudantes, artistas, produtores, poetas, escritores, todos e os profissionais que abrilhantam a cultura de nosso povo.

3.6 EXPECTATIVA DE PÚBLICO

Congressistas: 600

Conferencistas, palestrantes, debatedores, oficineiros, coordenadores de grupos de trabalho e presidentes de mesa: 90

Oficinas e cursos: 400

Visitantes: 18.000

3.7 PROGRAMAÇÃO TÉCNICA

3.7.1 Congresso

O Congresso terá como eixo temático Folclore e turismo: cenário de inclusão social e acontecerá nas dependências do CEFET – Centro Federal de Educação Tecnológica, devendo acolher mais de 600 congressistas de todos os Estados brasileiros e contará com a participação de mais de 90 conferencistas, debatedores, expositores e presidentes de mesas e de grupos de trabalho.

3.7.2 Oficinas

Nos dias do Congresso, também no CEFET, serão oferecidas 06 (seis) oficinas ministradas por especialistas, abordando os seguintes temas: teatro de bonecos, cinema e vídeo na cultura popular, folclore e turismo cultural, xilogravura, brinquedos e brincadeiras populares e dança.

Essas oficinas estarão abertas a pessoas interessadas nos assuntos abordados e objetivam a aproximação da comunidade com a prática folclórica, fomentando a cultura imaterial e estimulando o fazer artístico e social nascido no folclore.

3.7.3 Curso de Atualização

Será realizado de 29 de agosto a 01 de setembro de 2006, com 24 horas/aula, o Curso de Atualização em Cultura Folclórica se destinará a professores, estudiosos e alunos de segundo e terceiro grau, sendo ministrados por 24 especialistas vindos de todo o país e será realizado no auditório principal (manhã) e no mini-auditório (tarde) do CEFET. O curso terá um limite inicial de 100 (cem) vagas.

3.8 SALÃO BRASILEIRO DE ARTE E CULTURA POPULAR

Mostra de artesanato, livros, artes plásticas, cordel, fotografia, brinquedos artesanais, xilogravura, serviços culturais, etc;.

Horário de funcionamento:

Dia 29 de agosto: 20:00 /23:00 h

Dias 30, 31 de agosto e 1º de setembro: 15:00 / 23:00 h

3.9 PRAÇA SABOR BRASIL

Restaurantes tradicionais servindo pratos da gastronomia local, regional e brasileira.

Horário de Funcionamento:

Dia 29 de agosto: 20:00 /23:00 h

Dias 30, 31 de agosto e 1º de setembro: 15:00 / 23:00

3.10 APRESENTAÇÕES MUSICAIS

Artistas – Galvão Filho, Cleudo Freire, Khrystal, Paulo Varela, José Costa Leite, Xexéu, Antônio Francisco, Galego Aboiador, Rolando Boldrin, Maracatu Nação Leão Coroado, Irmãos Aniceto, Cacuriá de Dona Tetê

Data das apresentações: 1º a 04 de agosto

Horário: 20:30 h

3.11 ESPAÇO CULTURAL DIGITAL

Será instalado, na entrada do auditório, para consulta a internet.

3.12 HOSPEDAGEM

Congressistas: Hotel Maine / Hotel Tirol / Hotel Arituba

Estudantes: AABB / CEFET / CAIC /Unidades militares (vagas limitadas)

3.13 ALIMENTAÇÃO (almoço e jantar)

Servida no restaurante do CEFET.

3.14 SECRETARIA EXECUTIVA

Funcionará na sala do Núcleo Permanente de Processo Seletivo do CEFET.

4 COMISSÃO ORGANIZADORA

Deífilo Gurgel – Comissão Norte-Riograndense do Folclore

Severino Vicente – Fundação José Augusto

Gutenberg Costa – Comissão Norte-Riograndense do Folclore

Dickson Medeiros – Fundação José Augusto

Candinha Bezerra – Fundação Capitania das Artes

João Campos – Secretaria de Educação, Cultura e Desportos

Marcelo Gurgel – Secretaria Estadual de Turismo

Sônia Othon – Universidade Federal do Rio Grande do Norte

4.1 COMISSÃO NORTE-RIOGRANDENSE DE FOLCLORE

Presidente: Deífilo Gurgel

Vice-Presidente: Iapery Araújo

Secretário-geral: Severino Vicente

Tesoureiro: Gutenberg Costa

4.2 EMPRESA ORGANIZADORA

Suporte Empresarial

5 PROGRAMAÇÃO

12º CONGRESSO BRASILEIRO DE FOLCLORE

(em homenagem a Câmara Cascudo)

Natal – Rio Grande do Norte 01 a 04 de agosto de 2006

Dia 29 de agosto – terça-feira

14:00 h – Credenciamento e entrega de material aos congressistas

18:00 h - Cerimônia de abertura do 12º Congresso Brasileiro de Folclore

Homenagem póstuma a Rose-Marie Reis Agrifoglio

- Lançamento dos Anais do XI Congresso Brasileiro de Folclore

Bariani Ortêncio – presidente da Comissão Goiana de Folclore

19:00 h – Conferência 01 – Luís da Câmara Cascudo: um brasileiro feliz.

Conferencista Prof. Dr. Diógenes da Cunha Lima

Presidência da mesa: Dra. Anna Maria Cascudo Barreto

20:00 h – Entrega de condecorações e outras honrarias

20:30 h Abertura do Salão Brasileiro de Arte e Cultura Popular, da Praça Sabor Brasil.

Dia 30 de agosto – quarta-feira

08 às 12 horas – Reuniões dos grupos de trabalho

08 às 12 horas – Oficinas

14:00h – Conferência 02 – Tradições nordestinas: heranças lusitanas

Conferencista: Antônio Pinelo Tiza (Bienal Mascarate, Bragança, Portugal)

15:00 h – Conferência 03 – Folclore e turismo

Conferencista: Clerton Martins (Universidade de Fortaleza – Comissão Cearense de Folclore). Debatedores: Luiz Antônio Barreto (Comissão Sergipana de Folclore).

Olimpio Bonald Neto (Comissão Pernambucana de Folclore)

16:00 h – Mesa-redonda 01 – Turismo e religiosidade popular

Conferencista: Mundicarmo Ferretti (Comissão Maranhense de Folclore).

Debatedores: Angélica Hoeffler (Universidade de São Paulo)

Sandro Guimarães Sales (Universidade Federal de Pernambuco)

17:00 h – Mesa-redonda 02 – Culinária, folclore e turismo

Participantes: Bariani Ortêncio (Comissão Goiana de Folclore),

Vivaldo Costa Lima (Comisão Baiana de Folclore)

José Carlos Rossato (Votuporanga – SP)

18:00 h – Mesa-redonda 03 – Estudos cascudianos

Participantes: Ático Vilas Boas da Motta (Comissão Baiana de Folclore)

Maria Thereza Lemos de Arruda Camargo (Comissão Paulista de Folclore)

Vicente Serejo (UFRN)

Dia 31 de agosto – quinta-feira

08 às 12 horas – Reuniões dos grupos de trabalho

08 às 12 horas – Oficinas

14:00 h – Conferência 04 – Tradição oral, registro e recriação.

Conferencista: Bráulio do Nascimento (Comissão Nacional de Folclore).

Debatedores: Gilmar de Carvalho (Universidade Federal do Ceará)

Beliza Áurea Mello (Universidade Federal da Paraíba).

15:00 h – Conferência 05 – O cordel no século XXI

Conferencista: Ria Lemaire (Universidade de Poitiers – França)

Debatedores: Rosilene Melo (Universidade Federal da Paraíba)

Neuma Fechine Borges (Comissão Paraibana de Folclore)

16:00 h – Mesa Redonda 04 – Artesanato e turismo

Participantes: Beatriz Dantas (Universidade Federal de Sergipe)

Ângela Savastano (Museu do Folclore de São José dos Campos)

Dorian Gray Caldas (Academia Norte-riograndense de Letras)

17:00 h – Mesa-redonda 05 – Parafolclore e turismo

Participantes: Aglaé D´Ávila Fontes (Comissão Sergipana de Folclore)

Cáscia Frade (Comissão Nacional de Folclore)

Maria de Lourdes Macena (Comissão Cearense de Folclore)

18:00 h – Mesa-redonda 06 – Patrimônio imaterial e turismo

Participantes: Julie Cavignac (Universidade Federal do Rio Grande do Norte)

Lélia Pereira da Silva Nunes (Comissão Catarinense de Folclore)

Fernando Pignaton (Comissão Espírito-santense de Folclore)

Dia 1º de setembro – sexta-feira

08 às 12 horas – Reuniões dos grupos de trabalho

08 às 12 horas – Oficinas

14:00 h – Mesa-redonda 07 – Ocorrências lúdico-religiosas

Participantes: Ulisses Passarelli (Comissão Mineira de Folclore)

Roberto Benjamin (Comissão Pernambucana de Folclore)

Osvaldo Meira Trigueiro (Universidade Federal da Paraíba)

15:00 h – Mesa-redonda 08 – Lúdica e turismo

Expositores: Altimar de Alencar Pimentel (Comissão Paraibana de Folclore),

Dione Pena Zanatta (Comissão Gaúcha de Folclore)

Delzimar Coutinho (Comissão Fluminense de Folclore).

16:00 h – Mesa-redonda 09 – Promoção oficial: folclore, parafolclore e turismo

Participantes: Toninho Macedo (Comissão Paulista de Folclore)

Terezinha Heiman (Fundação Cultural de Blumenau)

Maria do Socorro Araújo (Comissão Maranhense de Folclore)

17:00 h – Conferência 04 – Turismo, diversidade cultural e desenvolvimento sustentável

Conferencista: Antônio Hohlfeldt (Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre)

18:00 h – Reunião plenária da Comissão Nacional do Folclore

19:00 h – Encerramento do Congresso

6 GRUPOS DE TRABALHO

Público-alvo: Estudiosos da Ciência do Folclore e da cultura popular, pré inscritos

Local: CEFET – Centro Federal de Educação Tecnológica do RN

Data: 02 a 04 de agosto Horário: 08 às 12 horas

GT 01 – Religião e cultura popular

Coordenação: Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Endereço eletrônico: religcong12@hotmail.com

GT 02 – Música e cultura popular

Coordenação: FCC – Faculdade Câmara Cascudo

Endereço eletrônico: mcpcong12@hotmail.com

GT 03 – Dança e cultura popular

Coordenação: Centro Federal de Educação Tecnológica do RN

Endereço eletrônico: dancpcong12@hotmail.com

GT 04 – Culinária e medicina popular

Coordenação: Faculdade Natalense para o Desenvolvimento do RN

Endereço eletrônico: culmedcong12@hotmail.com

GT 05 – Folclore e turismo

Coordenação: Universidade Potiguar

Endereço eletrônico: folturcong12@hotmail.com

GT 06 – Cultura popular e comunicação

Coordenação: Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Endereço eletrônico: cpcomcong12@hotmail.com

GT 07 – Folclore nas práticas pedagógicas

Coordenação: Instituto Brasil de Pesquisas e Ensino Superior / Universidade Estadual Vale do Acaraú

Endereço eletrônico: folppcong12@hotmail.com

GT 08 – Oralidade e transmissão do saber

Coordenação: Faculdades de Ciências Empresariais e Estudos Costeiros de Natal

Endereço eletrônico: oraltscong12@hotmail.com

GT 09 – Patrimônio imaterial.

Coordenação: Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Museu Câmara Cascudo)

Endereço eletrônico: patrimcong12@hotmail.com

GT 10 – Artesanato e festas populares

Coordenação: Faculdades de Ciências, Cultura e Extensão do RN

Endereço eletrônico: artfescong12@hotmail.com

APRESENTAÇÃO DE COMUNICAÇÕES EM GRUPOS DE TRABALHO

Os coordenadores dos grupos de trabalho receberão – exclusivamente em correspondência eletrônica - os resumos das comunicações, que deverão obedecer aos seguintes elementos e características, respectivamente, para a apreciação e seleção:

Título do trabalho

Autor(es)

Telefone, fax e endereços eletrônicos dos apresentadores

Instituição de origem

Instituição onde foi desenvolvido o trabalho

O resumo deve ser apresentado em página do tamanho A4, fonte Times New Roman, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5.

Os resumos, selecionados ou não, não serão devolvidos. Os autores dos resumos que forem selecionados serão notificados e os seus trabalhos constarão da pauta de apresentação do grupo de trabalho.

Prazos:

Para apresentação de resumos: até 15 de julho de 2006 (destinados aos coordenadores dos grupos de trabalho, devendo a remessa ser feita através de correspondência eletrônica).

Para aprovação ou recusa: até o dia 25 de julho de 2006 os autores dos resumos aprovados receberão diretamente do coordenador do grupo de trabalho comunicação dando conta da aprovação.

Para apresentação de trabalhos completos: até o dia 20 de agosto de 2006 os trabalhos completos deverão ser enviados, por correspondência eletrônica, para a Coordenação Científica do Congresso, no endereço eletrônico congresso12folclore@yahoo.com.br, com cópia aos coordenadores dos grupos de trabalho.

Estrutura do trabalho

O trabalho deve ser apresentado na forma de "comunicação científica", incluindo bibliografia e apresentar, no início:

título,

nome do autor,

instituição a que pertence

resumo de até 10 linhas

três palavras-chave.

O corpo do texto deve conter

- introdução,

- fundamentação teórica ou descrição da pesquisa,

- metodologia,

- análise dos resultados,

- conclusões

- bibliografia (sobrenome, nome (do autor) título do livro/artigo (nome do periódico), local da edição, nome da editora, ano, páginas); não serão aceitos trabalhos com os nomes dos autores abreviados.

Dimensão: entre 10 a 15 páginas, tamanho A4, corpo 12, tipo Times New Roman, entrelinha 1,5, justificado, em Word, com recuo de parágrafo de 1 cm.

O negrito só deverá ser usado para títulos e entretítulos (em nenhuma outra hipótese será admitido). O itálico só deverá ser usado para ressaltar citações e palavras em língua estrangeira (em nenhuma outra hipótese será admitido). No caso das citações, o recuo do parágrafo (para 2 cm) deverá ser utilizado quando a citação exceder três linhas. Será exigida rigorosa observância das regras gramaticais de uso das minúsculas e maiúsculas (exclusivamente nas aberturas de parágrafos e no início dos nomes próprios).

A apresentação de comunicações aos grupos de trabalho importa na autorização para a sua publicação, a critério da Comissão Nacional de Folclore, nos Anais do 12º Congresso Brasileiro de Folclore, sem que caiba ao autor qualquer remuneração a título de direito autoral.

7 OFICINAS

Público-alvo: Estudiosos, profissionais e estudantes das temáticas abordadas

Data: 29 de agosto a 1º de setembro Horário: 08 às 12 horas

Local: CEFET – Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte

Oficina 01 – Teatro de bonecos: aplicação do folclore na educação especial

Ministrante: Augusto Barreto

Oficina 02 – Cinema e vídeo na cultura popular

Ministrante: Buca Dantas

Oficina 03 – Folclore e turismo cultural.

Ministrantes: Clerton Martins e Severino Lucena Filho

Oficina 04 – Xilogravura.

Ministrantes: Aucides Sales e Marcelo Soares

Oficina 05 – Dança

Ministrante: Eleonora Gabriel

Oficina 06 – Brinquedos e brincadeiras populares

Ministrante: Lerson Fernando e Emanuel Amaral

8 CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM CULTURA FOLCLÓRICA

Público-alvo: Professores e estudantes de segundo e terceiro graus

Data: 29 de agosto a 01 de setembro – terça, quarta, quinta e sexta-feira

Local: CEFET – Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte

Dia 29 de agosto – terça-feira

08:00 h – Abertura

Paula Simon Ribeiro – Presidente da Comissão Nacional de Folclore

Deífilo Gurgel – Presidente da Comissão Norte-Riograndense de Folclore

08:20 h - Comunicação –Tempos do folclore potiguar – Djalma Maranhão, Câmara Cascudo e Joaquim Caldas Moreira.

Comunicador: Moacir de Góis – Rio de Janeiro - RJ

09:00 h – Aula 01 – A Carta do Folclore brasileiro

Ministradora: Cáscia Frade – Universidade Estadual do Rio de Janeiro

10:00 h – Aula 02 – Cultura afro-brasileira

Ministrador: Luiz Assunção – Universidade Federal do Rio Grande do

Norte

11:00 h – Aula 03 – Danças folclóricas do Rio Grande do Norte

Ministrador: Severino Vicente – Comissão Norte-Riograndense de Folclore

14:00 h – Aula 04 – Literatura de cordel e turismo no Rio Grande do Norte

Ministrador: Gutenberg Costa – Comissão Norte-Riograndense de Folclore

15:00 h – Aula 05 – Turismo religioso no Rio Grande do Norte

Ministrador: Antônio Marques – Comissão Norte-riograndense de Folclore

16:00 h – Aula 06 – Cantorias do Rio Grande do Norte

Ministrador: José Lucas de Barros – Comissão Norte-riograndense de Folclore

Dia 30 de agosto – quarta-feira

09:00 h – Aula 07 – Literatura popular na região Sul

Ministrador: Ivo Benfatto – Comissão Gaúcha de Folclore

10:00 h – Aula 08 – Turismo e grupos parafolclóricos

Ministradora: Terezinha Heiman – Universidade de Blumenau /SC

11:00 h – Aula 09 – Cultura popular na fronteira Oeste

Ministradora: Marlei Sigrist – Comissão Sul-matogrossense de Folclore

14:00 h – Aula 10 – Folguedos e danças do Leste

Ministrador: Eliomar Mazoco – Comissão Espírito-santense de Folclore

15:00 h – Aula 11 – Folias de reis

Ministrador: Affonso Furtado da Silva – Comissão Fluminense de Folclore

16:00 h – Aula 12 – Folguedos e danças do Nordeste I

Ministradores: Ranilson França – Comissão Alagoana de Folclore

Verônica Maria Ribeiro – Universidade Federal do Piauí - UFPI

Dia 31 de agosto – quinta-feira

09:00 h – Aula 13 – Folguedos e danças da região Sul

Ministrador: Reginaldo Gil Braga – Universidade Federal do Rio Grande do Sul

10:00 h – Aula 14 – Cordel: resistência heróica

Ministradores: Joaquim Crispiniano Neto - Escola de Agronomia de Mossoró

Franklin Machado – Universidade Estadual de Feira de Santana

11:00 h – Aula 15 – Folguedos de danças do Nordeste II

Ministradora: Maria Michol Carvalho – Comissão Maranhense de Folclore

14:00 h – Aula 16 – Projeção do Folclore em danças e Folguedos I

Ministrador: Toninho Macedo – Comissão Paulista de Folclore

15:00 h – Aula 17 – Religiosidade popular: cultos e folguedos

Ministrador: Afonso Aguiar Filho – Comissão Pernambucana de Folclore

16:00 h – Aula 18 – Medicina popular

Ministrador: Iaperi Araújo – Comissão Norte-Riograndense de Folclore

Dia 1º de setembro – sexta-feira

09:00 h – Aula 19 – Folclore infantil

Ministradora: Neusa Bonna Secchi – Comissão Gaúcha de Folclore

10:00 h – Aula 20 – O ensino com o Folclore

Ministradora: Cirinéia do Amaral – Comissão Pernambucana de Folclore

11:00 h – Aula 21 – Projeção do Folclore em danças e folguedos II

Ministradora: Aglaé D’Avila Fontes – Universidade Federal de Sergipe

14:00 h – Aula 22 – Literatura popular: o conto

Ministradora: Doralice Alcoforado – Comissão Baiana de Folclore

15:00 h – Aula 23 – Lendas e mitos: ocorrências urbanas

Ministradora: Rúbia Lóssio – Fundação Joaquim Nabuco

16:00 h – Aula 24 – Artesanato: influência do colonizador europeu

Ministradora: Lélia Pereira Nunes – Comissão Catarinense de Folclore.

17:00 h - Encerramento do Curso.

9 FORUM DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS DO CANGAÇO

A Comissão Nacional de Folclore e a Comissão Norte-riograndense de Folclore, tendo em consideração que os estudos do banditismo ocupam a atenção e o entusiasmo de inúmeros especialistas, em colaboração com a Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, de Mossoró (RN), realizam um fórum, paralelo ao 12º Congresso Brasileiro de Folclore, sobre a temática do cangaço, com a seguinte programação:

Dia 30 de agosto – quarta-feira

– 10:00 horas – Local: CEFET RN

Conferência 1 – O romanceiro da gesta do cangaço

Conferencista: Deífilo Gurgel – (Comissão Norte-riograndense de Folclore)

– 11:00 horas – Local: CEFET RN

Conferência 2 – Presença da mulher no cangaço

Conferencista: Vera Figueiredo Rocha – (Universidade Estadual do Ceará)

Dia 31 de agosto – quinta-feira

– 10:00 horas – Local: CEFET RN

Conferência 3 – Cangaceiros na Bahia

Conferencista: Oleone Coelho Fontes (escritor, jornalista).

– 11:00 horas – Local: CEFET RN

Conferência 4 – Jesuíno Brilhante e Antônio Silvino no Rio Grande do Norte

Conferencista: Geraldo Maia do Nascimento (Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço)

Dia 1º de setembro – sexta-feira

– 10:00 horas – Local: CEFET RN

Conferência 5 – Combate ao cangaço: aspectos sociais

Conferencista: Geraldo Ferraz (Universidade Federal de Pernambuco)

– 11:00 horas – Local: CEFET RN

Conferência 6 – Faces do banditismo e a ação policial militar

Conferencista: Roberto Monteiro (Faculdades de Olinda, historiador; oficial da reserva da Polícia Militar de Pernambuco)

maria do socorro cardoso xavier
Enviado por maria do socorro cardoso xavier em 09/06/2006
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