MARIQUINHA - 18a. PARTE

por Deus, vamos embora, já é noite. Sacudi o velho Hermínio, ele voltou a si. Pareceu-me que ele estivesse abobalhado. Ele que era forte, um líder de caçadores, profundo conhecedor do sertão, agora me obedecia nas mínimasa coisas! Peguei a ponta da corda e, subindo alguns metros, fiz uma carioca bem firme, voltei ao fundão e amarrei o seu Hermínio pela cintura. Com a carioca pude erguê-lo alguns metros. Colocava-o enroscado em um tronco de árvore. Soltava a carioca, subia mais alguns metros, fazia novamente a carioca, descia, amarrava seu João e o erguia mais um pouco. Tudo isso no escuro. Temia acender os canudos de querosene e atear fogo na mata e, assim, ficaria pior a emenda do que o soneto. E chegamos ao topo, “sãos” e salvos,