Perdidos no Espaço (Netflix)

Na última sexta-feira (13) a Netflix estreou o reboot de Perdidos no Espaço, série exibida originalmente há 52 anos atrás. Com propagandas no próprio site, nos stories do instagram e até mesmo na TV, o trailer da nova série não teve como passar despercebido por mim, e adivinhem? Me convenceu a assistir a série. Felizmente, fui bombardeado com essa publicidade toda em menos de uma semana da série ser lançada, o que me poupou um monte de ansiedade. Não pesquisei nada sobre, pois queria ser conquistado do zero, mesmo imaginando que era um reboot, já que o título Perdidos no Espaço não me era estranho.

Fã de ficção científica, fique na expectativa, com aquela sensação de havia esperado por uma série assim a minha vida toda. Segue a sinopse:

A sexta chegou e corri para ver o primeiro episódio, que devo confessar é uma das melhores estreias de série que vi nos últimos anos -vou deixar a excitação passar, para comparar com outras estreias- No momento, só tenho olhos e ouvidos para esta. Muita emoção para um episódio só. Cumpre com o papel de prender a audiência, cheio de reviravoltas.

Visualmente, o que chama mais atenção, com certeza, é o "robô". Não me lembro de ter visto nada igual (apesar da armadura dos novos power rangers parecer ter vindo do mesmo planeta). Destaque para o seu "rosto", que parece representar as luzes de uma galáxia inteira.

Mas quem, como eu, pensava que o robô roubaria a cena, se enganou. Todos os outros personagens, especialmente a família Robinson, são extremamente carismáticos e possuem seu apelo individual e suas próprias complexidades. O destaque fica para o ator que faz Will Robison, de doze anos. Apesar da idade (do ator e do personagem) a atuação é excelente, nos é oferecido um personagem maduro demais para sua idade, complexo e com quem podemos nos identificar em diversos aspectos, quem já assistiu sabe do que estou falando.

Outro personagem que se destaca é a vilã, a.k.a Dra. Smith (June). Calculista, manipuladora e dissimulada, nunca amei odiar tanto uma personagem. Com uma das histórias de fundo mais interessantes, essa misteriosa mulher é capaz de fazer qualquer coisa para sobreviver.

Não sou crítico especialista, falo como um fã de ficção científica e consumidor de séries. Gostei muito da série, não À toa a vi num fim de semana, tendo que dar pausas longas, para não me sentir culpado depois, por consumir tudo de uma vez. A série tem falhas? Óbvio! Mas funciona muito como entretenimento. Os efeitos especiais são fantásticos, os cenários, veículos, etc. são convincentes e o senso de urgência o tempo todo, nos prende a série e mantem-nos conectados com as personagens, rezando para que sobrevivam as diversas situações (exceto a Dra. Smith, que desejamos o oposto o tempo todo).

São 10 episódios (nunca são suficientes) e cada um fecha-se por si mesmo, mas sem deixar o necessário gancho para o seguinte e para toda a história. Em resumo, a série oferece de tudo um pouco, ação, tensão, drama, aventura, um pouco de romance, um pouco de humor.

O final é conclusivo ou não, e deixa sim abertura para uma FANTÁSTICA segunda temporada, que não quero nem pensar sobre, para não ficar ansioso.

Comparei as imagens da versão original de Perdidos no Espaço, o que me deixou muito feliz, foi fica evidente o quanto evoluímos e que muitas mudanças foram feitas, intervenções que deixaram a série mais dramática e condizente com a atualidade.

Espero sinceramente que a série se torne um sucesso, pois ela merece muito!

Thiago W Flores
Enviado por Thiago W Flores em 15/04/2018
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