INSPETORA AKANE volume 2: caça aos psicopatas
INSPETORA AKANE volume 2: caça aos psicopatas
Miguel Carqueija
Coisas eletrizantes vão se sucedendo nesta envolvente série, e cada vez mais fica claro que neste mundo sufocante do Japão futuro, com a sociedade controlada pelo sistema “psycho-pass”, os homicidas que restam, que desafiam o sistema, são os psicopatas, que vão surgindo: Yuji Kanehara, Masatake Midou e Rikako Ouryou. Bem diferentes entre si: um operário numa fábrica isolada, um usuário do mundo virtual e uma estudante adolescente num colégio interno. E logo se percebe que por trás deles existe um psicopata-mor, Makishima, que manobra os demais e lhes fornece os meios de matar e de iludir o sistema.
O grande vilão apareceu.
Resenha do volume 2 do mangá “Inspector Akane Tsunemori”. Editora Panini, Barueri-SP.2018. Título original japonês: Kanshikan Tsunemori Akane” – Shueisha, Tóquio, 2012. Tradução: Karen Kazumi Hayashida. Arte: Hikaru Miyoshi. “Storyboard”: Gen Urobuchi. Desenho de personagens: Akira Amano. História original: “Psycho-Pass Committee” (sic). Com base na série de animação “Psycho-Pass”.
“Por mais que seja seu subordinado, ele não deveria falar daquela forma com um veterano.”
(Tsunemori Akane)
“Por que o Ginoza-san odeia tanto os executores? Se quisermos enfrentar criminosos, seria melhor se agíssemos como uma equipe.”
(Tsunemori Akane)
“Vocês são meus preciosos companheiros de trabalho.”
(Tsunemori Akane)
“Sinto que a mocinha tem o poder de unir a nossa 1ª Divisão do Departamento de Investigação Criminal, que anda tão desunida.”
(Tomomi Masaoka)
É um mundo sofisticado o de “Psycho-Pass”! Akane e seus companheiros entram no ambiente virtual adquirindo aparências eletrônicas, seguindo a pista de um assassino que mata pessoas que mantém avatares (personagens fictícios) na rede e assume as suas criações. Surge também o monstro juvenil, a menina de modos doces que mata e esquarteja colegas do colégio, arrumando os restos esquartejados de maneira “artística” para expô-los em locais públicos.
Então os sofrimentos de Akane realmente começam, quando uma ex-colega de escola, que criara na rede o avatar Spooky Boogie (algo como “bicho-papão assustador”) é assassinada. O sofrimento de Akane é imenso e, abalada, ela vai às lágrimas.
Akane porém mostra a sua eficiência. Na eletrizante sequência da fábrica ela detém um enorme drone (enviado contra ela e Kougami pelo criminoso) acionando o sistema contra incêndio (a água jorrando do teto inutiliza o laser de CO2 da máquina); e utiliza os dutos de ventilação sem dificuldades por ter memorizado a planta local.
Assim Akane, que não conhece o medo ou a hesitação, vai se impondo por sua integridade e eficiência, mesmo tendo de agir dentro de um sistema cruel e ditatorial.
Rio de Janeiro, 30 de setembro a 11 de outubro de 2018.
INSPETORA AKANE volume 2: caça aos psicopatas
Miguel Carqueija
Coisas eletrizantes vão se sucedendo nesta envolvente série, e cada vez mais fica claro que neste mundo sufocante do Japão futuro, com a sociedade controlada pelo sistema “psycho-pass”, os homicidas que restam, que desafiam o sistema, são os psicopatas, que vão surgindo: Yuji Kanehara, Masatake Midou e Rikako Ouryou. Bem diferentes entre si: um operário numa fábrica isolada, um usuário do mundo virtual e uma estudante adolescente num colégio interno. E logo se percebe que por trás deles existe um psicopata-mor, Makishima, que manobra os demais e lhes fornece os meios de matar e de iludir o sistema.
O grande vilão apareceu.
Resenha do volume 2 do mangá “Inspector Akane Tsunemori”. Editora Panini, Barueri-SP.2018. Título original japonês: Kanshikan Tsunemori Akane” – Shueisha, Tóquio, 2012. Tradução: Karen Kazumi Hayashida. Arte: Hikaru Miyoshi. “Storyboard”: Gen Urobuchi. Desenho de personagens: Akira Amano. História original: “Psycho-Pass Committee” (sic). Com base na série de animação “Psycho-Pass”.
“Por mais que seja seu subordinado, ele não deveria falar daquela forma com um veterano.”
(Tsunemori Akane)
“Por que o Ginoza-san odeia tanto os executores? Se quisermos enfrentar criminosos, seria melhor se agíssemos como uma equipe.”
(Tsunemori Akane)
“Vocês são meus preciosos companheiros de trabalho.”
(Tsunemori Akane)
“Sinto que a mocinha tem o poder de unir a nossa 1ª Divisão do Departamento de Investigação Criminal, que anda tão desunida.”
(Tomomi Masaoka)
É um mundo sofisticado o de “Psycho-Pass”! Akane e seus companheiros entram no ambiente virtual adquirindo aparências eletrônicas, seguindo a pista de um assassino que mata pessoas que mantém avatares (personagens fictícios) na rede e assume as suas criações. Surge também o monstro juvenil, a menina de modos doces que mata e esquarteja colegas do colégio, arrumando os restos esquartejados de maneira “artística” para expô-los em locais públicos.
Então os sofrimentos de Akane realmente começam, quando uma ex-colega de escola, que criara na rede o avatar Spooky Boogie (algo como “bicho-papão assustador”) é assassinada. O sofrimento de Akane é imenso e, abalada, ela vai às lágrimas.
Akane porém mostra a sua eficiência. Na eletrizante sequência da fábrica ela detém um enorme drone (enviado contra ela e Kougami pelo criminoso) acionando o sistema contra incêndio (a água jorrando do teto inutiliza o laser de CO2 da máquina); e utiliza os dutos de ventilação sem dificuldades por ter memorizado a planta local.
Assim Akane, que não conhece o medo ou a hesitação, vai se impondo por sua integridade e eficiência, mesmo tendo de agir dentro de um sistema cruel e ditatorial.
Rio de Janeiro, 30 de setembro a 11 de outubro de 2018.