A História Da Estátua Da Liberdade

A estátua, tem a altura total 92,9 m, sendo 46,9 m correspondendo à altura da base e 46 m à altura da estátua propriamente dita, foi um presente de Napoleão III, como uma forma de premiação aos Estados Unidos, após uma vitória em batalha travada contra a Inglaterra, a ideia original de seu criador Bartholdi fazer uma obra tão portentosa como as pirâmides ou a Esfinge e colocá-la como um grande farol na entrada do Canal de Suez, no Egito. O historiador francês Edouard de Laboulaye foi quem propôs a ideia do presente. O povo francês arrecadou os fundos necessários para que, a equipe do escultor Frédéric Auguste Bartholdi começasse a trabalhar na estátua de dimensões colossais.

O projeto teve atrasos, na época não era conveniente do ponto de vista político que, na França imperial, se comemorassem as virtudes da ascendente república norte-americana. Não obstante, com a queda do Imperador Napoleão III, em 1871, revitalizou-se a ideia de um presente aos Estados Unidos. Em julho, Bartholdi fez uma viagem aos Estados Unidos e encontrou o que ele julgava ser o local ideal para a futura estátua - uma ilhota na baía de Nova Iorque, posteriormente chamada Ilha da Liberdade (batizada oficialmente como Liberty Island em 1956).

Bartholdi levou avante seus planos para uma imponente estátua. Tornou-se patente em seu projeto - a tocha, o livro em sua mão esquerda, e o diadema de sete espigões em torno da cabeça, como a evidente inspiração ligada à deusa Sophia, que compõem o monumento como um todo. A estátua foi montada em solo francês e ficou pronta em 1884, sendo desmontada e enviada para os Estados Unidos em navios, para ser remontada em seu lugar definitivo. A construção do pedestal que serve como base do monumento ficou a cargo dos norte-americanos. Em 28 de outubro de 1886 milhares de pessoas acompanharam a cerimônia de inauguração do monumento.

Funcionou como farol, de 1886 a 1902, tendo sido pioneiro na utilização elétrica dentre os faróis, tendo em vista que até utilizavam-se tochas no lugar de lâmpadas elétricas. Os visitantes podiam subir por escadas até a tocha da estátua, entretanto, em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, houve um ato de sabotagem coordenado pelo governo alemão que danificou a tocha e um pedaço do vestido da estátua. Após o episódio, que ficou conhecido como "explosão Black Tom", não foi mais permitida a visitação da tocha.

Vinicius Moratta
Enviado por Vinicius Moratta em 05/02/2019
Código do texto: T6567994
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