A depressão na adolescência

A depressão na adolescência, atualmente é comum. A quantidade de cobranças, a violência em todas as esquinas, o mundo menor com a internet, a velocidade das informações que exigem bastante da atenção e do raciocínio. Caso não haja apoio familiar, as barreiras parecerão enormes e complicadas. Difíceis de resolver. O medo é uma delas, pois retrai todas as suas vontades de conquistar e avançar. Na maioria das vezes um jovem é questionador. Mais, se por ventura, este jovem não se interessar por nada, ficar apenas em seu quarto, não brigar por suas escolhas, a depressão o alcançou.

Nervoso por tudo, sem apetite, não tem vida social. A ajuda deve ser imediata. É claro que não será fácil convence-lo a sair para o “médico”, “psiquiatra”, ”psicólogo”, pois a própria palavra o afrontará, como uma barreira ou um peso em seus ombros por não querer admitir o seu problema. Tem como se detectar esta doença do século á tempo, a partir do olhar da família quando se sente que algo esta fora do eixo ou sem controle.

Existem várias formas de depressão. A ameaçadora pode dizimar toda uma família, controla-la, envenená-la ou a si próprio como a um suicídio, usando de vários outros artifícios para isso. A depressão pode sobrepor-se a regras e critérios que chamam a atenção pelo próprio absurdo da questão. Ela é autoritária e autônoma. Precisa de pessoas que a compreenda até em suas esquisitices para que alguém possa se aproximar e controlar tal distúrbio. Por exemplo, se esconder as facas dentro de casa , numa depressão profunda, onde haja risco de suicídio, o acometido despertará para este fato e lhe questionará. Você terá que adquirir a confiança dele para não conturbar mais ainda o ambiente e o seu relacionamento. É preferível até falar a verdade.

Na maioria das vezes, pessoas inteligentes tem facilidades adquirem facilmente este mal do século pela sua sensibilidade. Muitas vezes somente elas tem razão pra tudo, querem controlar a realidade dentro da sua , mudam o semblante quando contrariadas e a agressividade pode intimidar e ferir quem ela mais ama, pela confusão, transtorno ou depressão. Ao final de uma crise sempre chora sem forças.

Geralmente a depressão vem acompanhada de ansiedade, onde os pensamentos não são comentados com ninguém. O indivíduo aje sozinho e escondido. Seu instinto é maior que o medo. A melhor forma de lidar com o indivíduo depressivo é cedendo em alguns momentos, mostrando que o entende, pois este pequeno momento de aproximação é crucial para a aplicação de tranquilizantes, para posterior negociação, onde poderá ser explicado para ele os seus problemas, para que ele mesmo venha a se conscientizar do fato. A forma como se transmite as informações devem ser de muita cautela.

Nunca deixar instrumentos que possam ser usados como armas à vista e controlar a alimentação, guardando-as em lugares seguros para que não haja surpresas, inclusive detergentes e etc. Numa depressão profunda a situação fica muito delicada e a observação é essencial. Aquela pessoa que não quer ter nenhum contato com o exterior, que está calado, a sua reflexão será sempre negativa, desanimado e triste. Importante sempre conversar com ela ou ler para ela livros de auto ajuda, contos alegres que lhe deem esperança. Os médicos afirmam que a depressão é originada por perdas.

Autora: Leomaria Mendes Sobrinho