Críticas à parte – nem me atrevo, não tenho a petulância, não sou especialista – mas farei aqui uma resenha, ou uma visão de cinéfila de fã do grupo pop ABBA , banda sueca, celebridade dos anos 70, início dos 80, sobre o filme Mamma Mia.
 Agnetha, Björn, Benny, Anni-Frid adentraram no mercado musical da Europa, antes essencialmente inglês e americano, e fizeram sucesso estrondoso. O sucesso foi tamanho, chegando ao filme de 1977, ABBA, the movie, sobre uma turnê australiana.
Vivi esses anos dourados da música nacional e internacional. Fui, como muitos, felizarda.
O filme primeiro e que rodou o mundo há dez anos ganha nova versão neste mês e quem é fã e assistir terá uma grata satisfação.
“Mamma Mia - Lá vamos nós de novo” não é exatamente um filme inesquecível e vencedor de prêmios. Mas traz uma mensagem de amor e valorização da vida.
É a continuação do sonho de tornar uma casa numa colina da Grécia em um hotel, sonho de Donna, vivida no primeiro filme por Meryl Streep. Nesta versão, sua filha, Sophie, já mulher, continua tentando levar à frente o projeto da mãe que faleceu há pouco. Em cenas não lineares no tempo,  Donna ( vivida nesta versão por Lily James) e filha aparecem mutuamente no presente e no passado para que a história não se perca e para quem não assistiu ao primeiro compreenda a história.
Donna engravidou no primeiro filme depois de ter várias tentativas de encontrar o amor em relação amorosa com três parceiros que se tornam amigos. No retorno eles se encontram e Sophie engravida. A cena entre mãe e filha – Streep aparece como imagem que somente a filha vê e abençoa o neto no batismo - ´emocionante.
Cher é a avó, mãe de Donna que reaparece e tem pequenas aparições no filme. Sua cena cantando Super trouper, na qual há um dueto com Meryl Streep e Fernando, solo, são dois pontos altos na trama. Cher é inegavelmente show woman e brilha onde trouxer sua voz grave e afinadíssima.
E o final feliz com todos os personagens acontece na festa final quando os atores se apresentam cantando Dancing Queen. Uma graça, um filme doce e leve nestes dias de tanta violência e falta de amor. Recomendo.
 
Silvinhapoeta
Enviado por Silvinhapoeta em 06/08/2018
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