Uma Segunda Chance Para Amar

Próximo do fim do ano, véspera de natal, os nossos corações ficam mais sensiveis, depois de um ano de trabalho, lutas, decepções, pequenas alegrias.

Assim começa essa estória bonita, dirigida por Paul Feig escrita por Emma Tompson, que também atua interpretando uma imigrante iuoguslava na Inglaterra e Bryany Kimmings.

Até parece mais uma daquelas comédias románticas da sessão da tarde. Emilia Clarke (Kate) faz uma jovem "perdida" em porres, transas, mal estar familiar, azares e má sorte ao seu redor.

Nada flui bem na sua vida. Ela dorme e acorda todo dia em um lugar diferente. Sua patroa, uma oriental, cinquentoma tem um certo carinho por Katarina.

As coisas não iam bem, até aparecer Tom (Henry Golding), um rapaz asiático, todo certinho, prestativo e que demonstra afeto por ela. De cara Kate rejeita esse possivel novo affair.

Mas ele é diferente, persistente.

Dai em diante vemos um enredo meio sem graça se tornar um lance atrativo, envolvente e com uma reviravolta surpreendente.

Lembro-me quando assisti duas películas, em especial, que me trouxeram de volta ao passado ao assistir agora, " Uma Segunda Chance Para Amar". Primeiro um pouco de " Ghost: Do Outro Lado da Vida" e depois " Uma Mente Brilhante". Se eu falar o porquê, estarei dando spoliers para você.

Sobre a atuação de Emilia Clarke é bem diferente de ve-lá em um papel sem ser de Daenerys Targaryen, a Rainha dos Dragões.

Se em Game Of Trones enxergava a dureza, frieza, foco em recuperar o trono de ferro, em meio a traições, assassinatos, aqui nesse filme de "amor" vemos Emilia encarnar a jovem "boba", "urbana", preocupada apenas em querer saber o que é ser feliz.

Me senti marcado e bem tocado a partir de um certo momento do filme, que fala de mudanças, doação, compartilhar sentimentos e fazer o coração permanecer vivo, mesmo depois da partida.

Carlos Emanuel
Enviado por Carlos Emanuel em 25/11/2019
Reeditado em 25/11/2019
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