Alguém para amar

Em Alguém para amar, Judith McNaught relata com muita propriedade, o romance vivido pela jovem condessa Elizabeth Cameron com o carismático, porém enigmático Ian Thorton.
Elizabeth aos 11 anos, quando o seu pai morreu, tornara-se a condessa de Havenhurst, herdando um castelo que no seu apogeu contava com noventa empregados, no entanto a realidade agora era outra, as vacas secaram, restando apenas 18 empregados, que ficaram unicamente pelo afeto e carinho que eles nutriam por Elizabeth. Ela com apenas 19 anos, tivera que vender toda preciosidade existente dentro do palácio para poder manter viva a lendária mansão de Havenhurst.
E é justamente no meio dessa labuta, que ela conheceu e se apaixonara desde a primeira vez por Ian Thorton, e em um dos seus encontros, o casal fora flagrado por Robert, irmão e tutor de Elizabeth. Foi então que Ian ficou sabendo que sua amada era comprometida com outro, mesmo, que fosse apenas para satisfazer  o gosto do irmão.
A partir de então o romance começa a se desenrolar. O pai de Ian, pelo fato de ter casado com sua mãe, contra a vontade de seu avô, fora deserdado e perdera o título de nobreza, que agora era oferecido ao neto, que por sua vez, prometia jamais receber o título dele. Independente disso, Ian era um homem muito rico, entretanto como a sociedade vive de aparência e ele não possuindo o título de nobreza, era rejeitado pela mesma, ainda diante da sua fortuna. Dois anos iriam se passar e o casal encontraria novamente e muitas emoções aconteceriam então...
Não sei se todos hão de concordar comigo, mas eu tiro o chapéu para o autor, quando ele consegue desenvolver um enredo de tal forma, que faz a gente ficar ligado o tempo todo, querendo saber o que irá acontecer posteriormente. E Judith McNaught conseguiu fazer isso, apesar de ser um livro de 704 páginas, eu li o livro bem rapidinho.
Só para despertar a atenção de meus queridos deixarei um pedacinho do trecho do livro: “E quando você não puder mais suportar, voltará para mim, e eu vou chorar em seus braços e pedir perdão por tudo o que lhe fiz. Então você me ajudará a encontrar uma maneira de perdoar a mim mesma. ”
Esse trecho Elizabeth fala quando Ian pede o divórcio, quando praticamente estavam vivendo uma lua de mel. Deixarei mais um trechinho com meus queridos: ”Alguma vez você quis muito uma coisa...algo que estivesse ao seu alcance mas, que ainda assim, tivesse medo de pegar. ” Novamente uma fala de Elizabeth que ficava matutando na mente de Ian durante a separação.  
Eis aí uma bela pedida para quem aprecia um bom romance, espero que gostem.
 
ISBN – 978-85-7123-569-4
Tradução – Vitória Regina p. Mantovani
Editora Best Seller, RJ, 2008
704 páginas

 
Simplesmente Gilson
Enviado por Simplesmente Gilson em 16/08/2019
Código do texto: T6722045
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