O Ensino da Escrita e da Fala Inglesa

Esse trabalho apontará uma abordagem dos elementos linguísticos e extralinguísticos pertinentes a relação entre reflexão, artigos, dos textos e vídeos abordados entre os autores e respectivas obras:

• Eduardo Amos: Estudou na USP e na Universidade Presbiteriana Mackenzie, é membro do GEEPAZ – Grupo de Estudos para Educação para a Paz e Tolerância do Laboratório de Psicologia Genética da UNICAMP

Https://youtu.be/2nwef2uhtdi: A gramática e o ensino da Língua Inglesa

• Maria Isabel B da silva CORREIA: Profª especialista.

Apresentação link: https://youtu.be/Reo73OqXCwA: A história da língua inglesa

• Mario Vergara - Professor – youtuber com experiência em aulas EAD

https://youtu.be/F_fu9kP04Og: Como entender facilmente a gramática do inglês

• Nilva Conceição MIRANDA: licenciada em Letras Português/Inglês. Especialista em Tecnologias Aplicadas à Educação e Mestrado em Educação pela UFPR .

As relações entre a língua inglesa, o mercado de trabalho e os discursos da mídia na formação do sujeito educando na escola pública

• NÓBREGA Mônica: Professora/ Mestre na Universidade Federal da Paraíba.

A língua como sistema de signos: Saussure e seu trabalho com a produção de sentidos.

• Orlando VIAN Jr.: Doutor em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem e Mestre em Linguística Aplicada ao Ensino de Línguas.

Língua e cultura

• Susan Costa FAGUNDES1, Geraldo Gonçalves de LIMA2:

(1) Estudante do Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT), Instituto Federal do Triângulo Mineiro, Campus Avançado Uberaba - MG

(2) Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (orientador), Instituto Federal do Triângulo Mineiro, IFTM, Uberaba, Minas Gerais.

Políticas públicas sobre o ensino de língua inglesa: A nova reforma do ensino médio (2017).

• Mario Vergara - Professor – youtuber com experiência em aulas EAD

https://youtu.be/F_fu9kP04Og: Como entender facilmente a gramática do inglês

Considerando a proposta das ordem dada a apresentação dos autores e obras, este trabalho, não pretende seguir as disposição sequencialmente, dada a necessidade da abordagem e suas correlações, desta forma atentará em primeiro a publicação da professora Mestre, Mônica NÓBREGA, feita à revista da Pós-Graduação em Letras – UFPB - João Pessoa, Vol 6., N. 2/1, 2004 – p. 101-110, onde aborda a linguagem além de combinações de signos linguísticos, porém aponta em Sussurre a comunicação em duas instâncias bem definidas, principalmente para a linguagem no contexto pós-moderno onde a fala e a escrita estão num processo de reconstrução no qual os multiletramentos apropria-se de combinações misturado a imagens, moods ou emoticons e que nem por isso se perde no contexto, muito pelo contrário fortalece os conectivos, aproximando a fala da escrita. Claro que nesse contexto há de se considerar os elementos linguístico comunicação e extralinguísticos. Quando reapresentado esse paradigma ao ensino de uma língua estrangeira, em específico a língua inglesa, primeiro deve-se considerar o lugar de destaque no mundo globalizado e não por acaso, num contexto histórico relativamente curto ela tem recebido e provocado influência nas mais diferentes áreas da comunicação, modificando e incorporando outras línguas como apropriando-se de expressões e ou adaptando-as em seu contexto histórico, (CORREIA). Nesse prisma, há de se observar os aspectos geopolíticas, econômicas, culturais, sociais, que intrinsecamente se relacionam numa construção constante da língua, enriquecendo-se simultaneamente em um vai e vem cultural, onde a língua pátria, ou local e a língua estrangeira, neste documento com ênfase ao Inglês, se relacionam numa construção e reconstrução de significados e significantes; desse modo, há de se perceber evidências de que aprender uma língua não é algo mecânico, robotizado, onde a simples seleção de um determinado léxico junto a estruturas linguísticas garantam a comunicação. “A língua dotada de signos linguísticos retém a comunicação no espaço de significante, e esse não tem representatividade alguma, senão, junto a outro signo, dada aqui a primeira evidência de que a linguagem não se dá a priori pelo valor de um determinado signo”, Saussure, (1996, p. 188)). Nessa hermenêutica linguística a compreensão do ensino de uma língua, não como decodificação, mas como linguagem estabelecida no processo de comunicação onde os elementos dessa comunicação serão responsáveis pelo processo de comunicar-se, visto os papeis relacionados e correlacionados entre emissor, receptor, código, canal, mensagem, contexto, num sistema de propósitos linguísticos e extralinguísticos espaciais e temporais sendo estes os maiores modificadores no propósito da comunicação e ou determinante na comunicação e no uso da linguagem. São fatores extralinguísticos que se vinculam respectivamente aos produtos culturais, manifestações especificas de cada povo, marca de uma etnia, ao campo das ideias, destacando as crença ou valores, e principalmente no comportamento, uma vez que hábitos e costumes são características que criam inclusive estereótipos, Esses elementos modificadores, de responsabilidade socio interativo na comunicação representam padrões de comportamento de um povo, fazendo-se necessário apropriar-se desses fatores extralinguísticos ao aprender uma língua estrangeira. (VIAN Jr).

O aprendizado do inglês no mundo pós moderno não se trata de um capricho, ou acessório, mas da necessidade de ampliar as possibilidades de interação e socialização, fortalecendo laços culturais estabelecidos na esfera das ideias, da cultura e do comportamento. Nesse processo de apropriação e transformação do aprendiz da língua estrangeira fica imprescindível o foco na abordagem dialógica visto que a construção desse conhecimento se dá pelo acréscimo mútuo, Bakhtin (2003, p.366). A apropriação da língua inglesa deve acontecer num contexto holístico, cabe ao professor a eficácia desse aprendizado, uma vez que todas as questões que implicam em incentivar, provocar, orientar, promover, sugerir parte primeiro do professor, frente a tantos os propósitos e desafios num contexto histórico bem trabalhado num resgate do papel das diferentes escolas e seu percurso sociopolítico abordado no artigo (FAGUNDES; LIMA) infelizmente ainda ecoa de que o língua estrangeira limita-se de língua do dominadora, não diga que isso já não fora um fato na história, porém não cabe mais aos moldes atuais uma vez que essa ideia carrega o colonialismo, Menezes;Paiva, 1998, p.31. Atender e entender o sistema Brasileiro de educação por décadas restringiu o estudo da língua inglesa a apenas escolas de língua estrangeira, contudo dotada de seu valor instrumental, fundamentando-se principalmente ao mundo do trabalho, sendo este compreendida como prática mercadológica, alienando novamente ao poder de colonialismo e não de independência, uma vez que visava apenas campo de trabalho, numa exigência a uma ascensão que nem sempre ficou evidente. Não deixou de ser validado esses ideais de ensino, porém para a ciência pós moderna espera-se mais do que decifrar códigos fonéticos e memorizar listas de verbos, “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua própria construção”, (FREIRE, 2010, p.47) . Distanciado dessa dicotomia da língua em que as habilidades ficam presas a uma determinada estratégias mecanicista, apender uma língua estrangeira numa perspectiva linguística onde se considera apenas as estratégias do LISTENING/SPEAKING – READING/WRITING, deixando à margem aspectos como função social da linguagem, gêneros textuais e suas estruturas especificas, padrões dessa comunicação, além da linguagem como agente formadora e transformadora do indivíduo e do meio, atentando-se a essas duas últimas a necessidade de correlacionar ao competências socioemocionais. Certo que o ensino de uma língua se apoiam em recursos que se observados em sala de aula como ambiente de ensino, em especifico aqui, o da língua inglesa, ou de uma linguagem em geral, uma vez que o aprendizado de um idioma se faz comuns, o foco principal deve ser a comunicação mais próximo a naturalidade da nação estudada, sem exageros e sem omissão das características extralinguísticas; daí a práxis bem colocada por (Vergara) A escola sendo um ambiente social e emocional extremamente completo e multicultural, devendo garantir o bem-estar e favorecer uma reflexão na construção de relações entre razão e emoção, em práxis neurais empíricas, partindo do particular para o global, oportunizando a construção e reconstrução de universos que minimizam as disparidades entre a cultura em posse do indivíduo aprendiz e da sociedade em que está inserida tal para o objeto do aprendizado.

Dentre as muitas práticas didáticas do ensino da língua inglesa, ao dar ênfase na escrita, e fala há de se considerar a importância de que as demais habilidades, leitora, auditiva, estejam em consonância nesse processo de construção e fortalecimento do ato de comunicar-se, observando principalmente o conhecimento empírico e dedutivos entre outros. Para Rojo (2012, p. 149), os multiletramentos no ensino da língua têm trazido a luz do conhecimento inúmeros questões no campo linguístico, avanço científicos tem permeado e orientado o trabalho do professor, estabelecidos diretrizes, além de interdiscursos com teorias linguísticas da atualidade. A relação entre o pragmático e o empírico contextualizar o multiletramentos e atenta-se ao uso da tecnologia como ferramenta de comunicação no campo profissional é primordial, principalmente frente a tantos modelos e padrões de textos, tipos, gêneros, subgêneros e configurações estritamente preestabelecidos, em contrapartida, se no uso cotidiano, numa relação considerando grau de proximidade, parentesco, amigos ainda que os canais, utilizados com este, e aqueles fossem os mesmos, o proposito textual garantiria a diversificação da comunicação, a variação linguística, adequa-se, tomando formas e impondo-se ao papel que lhe foi dada por intenção, garantindo a comunicação, o emissor e o receptor precisa estar conectados de forma linear, para que não se rompa a mensagem, não provoque ambiguidade, dando espaço ao humor, falsos conceitos e até mesmo estereótipos. Escrever, ler considerando os multiletramentos consiste em dominar os Elementos da Comunicação além do embasamento teórico e conceitos.

Já na oralidade o uso da língua inglesa depende da vivencia auditiva, da prática constante, a fluência se dá pela apropriação inclusive da gesticulação, da postura do conhecimento social do pais anfitrião a linguagem, e se considerarmos ainda as classes sociais, suas subdivisões tribais como grupo de escola, igreja, bairro, etnia dominante naquele espaço, fica evidenciado que o mero exercício do Listening, será pouco para uma prática oral eficiente

A escola compete com um tipo de discurso disseminado pelos meios de comunicação, o discurso da mídia. Um discurso capaz, muitas vezes, de influenciar ou mesmo, exercer forte domínio e fascínio sobre a maneira como vemos o mundo e o outro Miranda – UFPR/SEED-PR

Em suma, aprender uma língua e dominá-la vai além a qualquer estudo concentrado na estruturação, organização frasal, em repetir frase prontas e apropriar-se de um léxico, aprender uma língua é decodificar uma linguagem em seu mais amplo conceito. Dar espaço a razão (estrutura) e ao socioemocional, (pluralidades culturais). O aprendizado necessita do empírico e do pragmático, não há uma única via na relação de comunicação haja visto os elementos que norteiam a linguagem, seus propósitos e sua função. Todos os textos deixam claro a preocupação com a linguística, metalinguística e neurolinguística, contudo nesse contextos de gerações, x, y, z, acentuado pelas incertezas das informações dada sua velocidade de mudanças, não se ouviu tratar em nenhum minuto nos textos aqui trabalhados sobre o aprendizado sinestésico, multifocado, num contexto de multirrelacionamentos de associações e dissociação tão rápida que ligar-se e desligar-se de um determinante cultural e passar para outro considerando apenas o tempo exato da necessidade de comunicar-se adequando-se constantemente e caracterizando a educação e sua tendência crítico-reflexiva.

Paulo Sergio Barbosa
Enviado por Paulo Sergio Barbosa em 30/11/2020
Código do texto: T7123881
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