Aquela moça
 
Sentada no banco da praça,
Aquela moça tão singela.
Vestida com tanta graça,
Como era linda aquela donzela!
 
Desejos senti por ela,
Olhando pela vidraça.
Sentada no banco da praça,
Aquela moça tão singela!
 
E a dor que lhe transpassa,
É a mesma que me martela.
Seu olhar sem brilho e sem graça,
Numa tristeza que flagela,
Sentada no banco da praça!