"Gélidos ventos da solidão!"


Madrugada, Alma ferida
Gélidos ventos da solidão
Arrastam os passos da lida
Espalham saudades pelo chão

Mãos tristes nuas sem guarida
Luvas de lã aquecem o coração
Madrugada, alma ferida
Gélidos ventos da solidão!

alegria felicidade sendo preterida
Dores d’amores ou velha ilusão
Face rubra de vergonha em vida
Envolta no gorro de tanta solidão
Madrugada, alma ferida!



Bela  interação do nobre  poeta Jacó Filho, a qual muito me honra:

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"SOLITUDE!"
Cala-se inquieta a natureza, ao fim do dia..
Esperando o maestro reger os passarinhos...
Um arco-íris de sons da cor ao nosso ninho...
Na voz de nossas almas, ecoa a Ave Maria...

Assustou-me perceber, que todos se foram,
E o Sol alaranjado é o meu vislumbre final.
Entre mim e o horizonte, o silêncio mortal,
Dá motivo a solidão, sem que me socorram...

Antecipa-se à noite, nuvens trazendo medo,
Minguando esperanças guardadas até agora...
E só quebra o silêncio, a criança que chora....

De repente ela sorrir e quebra meu segredo,
Transforma em poesia e minh?alma decora.
E todos seus encantos, vão comigo embora..
Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 16/06/2018
Reeditado em 17/06/2018
Código do texto: T6365897
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