Meu ser claudicante

Alma preclara de orbe distante

Mulher esmerada, ternura da vida

Ornada em rubis, olhar cativante

Aprendiz de Atena, formosa e polida

Logo surgiste, não tive saída

Amei-te e senti a angústia distante

Não cri que almejaste, ao mesmo instante,

A nossa união pelo resto da vida!

Contudo, donzela, meu ser claudicante

logrou o destino e deixou-te perdida

ao negar teu carinho de moça galante

Remanesço, agora, em sequela renhida:

outrora, amada. Agora, distante...

Jornalista Poeta
Enviado por Jornalista Poeta em 13/08/2018
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