AQUELA DESPEDIDA

Eu beijei ternamente a minha amada,

aquela alma que me fizera tanto bem.

Ao despedir-me já era alta madrugada,

tinha que ir, pra não machucar ninguém.

Eu vi dos seus olhos lágrimas escorrerem,

molhar o rosto que muitas vezes já beijara.

Quando notei que seus olhos umedeceram,

resolvi ir e poderia até dizer que te amara.

Hoje eu lamento aquela nossa despedida,

intempestiva que só nos trouxe sofrimento,

ao ficar só, eu até procuro não te esquecer.

Quando acabou todo o nosso bem querer,

fui esquecido, em um momento sem saída,

hoje esta dor, se faz presente no momento.

06-05-08-VEM.

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 16/06/2008
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