OUTRA VEZ...

 
Colho sementes esquecidas no tempo.
Em estações fugidias das esperas
espalho pétalas de sonhos ao vento,
aguardo promessas de novas quimeras!
 
Na pele, o viço doce das lembranças
acordando na alma o ontem ido.
Fios de prata refletem esperança
no sopro do instante adormecido!
 
Luz pura do renascimento que se fez
nas noites energizadas pelo luar,
sou o êxtase do amor que se refez!
 
Pensamentos soltos em abstrações? Talvez...
Só basta a dor-saudade se apartar
e ter em mim, seu corpo-porto outra vez!
 
12/06/2008

Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 28/06/2008
Reeditado em 25/10/2009
Código do texto: T1055659