OUTRA VEZ...
Colho sementes esquecidas no tempo.
Em estações fugidias das esperas
espalho pétalas de sonhos ao vento,
aguardo promessas de novas quimeras!
Na pele, o viço doce das lembranças
acordando na alma o ontem ido.
Fios de prata refletem esperança
no sopro do instante adormecido!
Luz pura do renascimento que se fez
nas noites energizadas pelo luar,
sou o êxtase do amor que se refez!
Pensamentos soltos em abstrações? Talvez...
Só basta a dor-saudade se apartar
e ter em mim, seu corpo-porto outra vez!
12/06/2008