Rio de Janeiro [8]
Óh menino da prancha amarela
Óh menino caboclo
Vivo te olhando da janela
Vivo a sonhar com teu rosto
A distância entre nós
Não passa de onze andares
E algumas medadas de nós!
Exposta a todos os olhares!
E toda tarde você passa tão pomposo
E com uma postura formidável
Com aquele ar de bom moço!
Mas, pra mim, é tão lastimável
Que nunca sentirei teu gosto
Mas seu rosto sempre sera memorável!