Rio de Janeiro [8]

Óh menino da prancha amarela

Óh menino caboclo

Vivo te olhando da janela

Vivo a sonhar com teu rosto

A distância entre nós

Não passa de onze andares

E algumas medadas de nós!

Exposta a todos os olhares!

E toda tarde você passa tão pomposo

E com uma postura formidável

Com aquele ar de bom moço!

Mas, pra mim, é tão lastimável

Que nunca sentirei teu gosto

Mas seu rosto sempre sera memorável!

Luiza Paes de Barros Beltramini
Enviado por Luiza Paes de Barros Beltramini em 05/08/2008
Reeditado em 11/08/2008
Código do texto: T1114754
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