NESTA NOITE FRIA


A tua ausência! Meu, coração palpitante,
Lateja louco nesta inclemente tardinha…
Ouvem-se os meus gemidos agonizantes,
Pensando na noite sem ti que se avizinha

Sinto meu corpo gelar nesta dor lancinante
Te amar e me sentir assim tão sozinha…
Tu, meu amor! Agora estás tão distante…
No teu belo jardim sou a pálida rosinha

Os nossos corações unidos seriam a minh’alegria
Trajo a túnica da ventura que eu tanto queria
A noite cai, o frio me invade! Tremula…

No chão caio exausta, oiço como por magia
A tua voz música em submissa harmonia
Matizado sorriso o meu! Não estarei só nesta noite fria…


                                  
                                   

Chegou a minha querida amiga HLuna e deu-me a honra de ter escrito este lindo Rondel
 
Minha amiga, um rondelzinho para o teu soneto.
 
- CHEGA A NOITE –
 
Chega a noite escura e fria,  
Trazendo dor lancinante,
Uma espécie de agonia,
Que não pára, faz-se errante  
 
Não te sinto, estás distante.  
Eu perco toda alegria.  
Chega a noite escura e fria,  
Trazendo dor lancinante.  
 
Como quero! Ah! Eu queria  
Sentir a ti, palpitante,
Me envolvendo, só magia...
Mas, agora, neste instante
Chega a noite escura e fria.
 
 
  
Tua voz é muito agradável e o poema lindo. Abrçs.
 
 
HLUNA
 
06 de Novembro de 2008

Obrigada minha querida amiga!
Estou muito feliz com o seu poema
Para si um montão de beijinhos

Susana Custódio




Sintra, 06 de Novembro de 2008