Volúpia

Não há palavras que o descrevam.

A frescura de tua essência,

Ainda deturpa-me a consciência;

Perto de ti não há fulgores que não excedam

A barreira adocicada, a veemência

De teus lábios rubros e quentes,

Das tuas mãos de vontades ardentes,

Despindo-se de toda fugaz inocência.

A merencória luz da lua

Atira-me como vênus semi-nua

Para o teu ser ardente em chamas...

Ó paixão, ó fogo bendito!

Se o amor em teu coração inflama,

Arderei feliz em ti até o infinito!

Samantha Medina
Enviado por Samantha Medina em 22/03/2006
Código do texto: T126946
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