Soneto a Poirot

Prazer, Hastings meu nome e lhe digo,

Que por fazer, se algo tenho de valia,

Te contar minha história, a fantasia,

A vida de um pequeno grande amigo.

Sua cabeça, um ovo, era brilhante,

A simetria sua base, o seu mundo,

Via do pouco - que coisa! - quase tudo,

E seu olhar era muito cativante.

Foram muitas as nossas aventuras,

Mas em Styles, a coisa se complica

Pois foi lá que vivi maior engano:

Neste caso, sem medo ou amarguras,

Foi lá que ele encontrou o fim da vida,

E no final, só me disse, "caia o pano".

Lupo
Enviado por Lupo em 10/04/2006
Reeditado em 10/04/2006
Código do texto: T136883