Soneto a Poirot
Prazer, Hastings meu nome e lhe digo,
Que por fazer, se algo tenho de valia,
Te contar minha história, a fantasia,
A vida de um pequeno grande amigo.
Sua cabeça, um ovo, era brilhante,
A simetria sua base, o seu mundo,
Via do pouco - que coisa! - quase tudo,
E seu olhar era muito cativante.
Foram muitas as nossas aventuras,
Mas em Styles, a coisa se complica
Pois foi lá que vivi maior engano:
Neste caso, sem medo ou amarguras,
Foi lá que ele encontrou o fim da vida,
E no final, só me disse, "caia o pano".