Telefônica

Nem falta de respeito é seu nome,

Nas teclas tanto número digito,

Que me canso e às vezes eu cogito,

Jogar contra a parede o telefone.

E finalmente atende quem me entende,

Mas questiona até meu tipo sanguíneo,

E depois, tão treinado e exímio,

Me passa para outro atendente.

Entre os ramais sem dó vão me jogando,

E o problema maior que no início,

Complica de uma forma eletrônica.

E quando a paciência acabando,

Só resta confessar-te este meu vício:

Que é te odiar, oh Telefônica!

Lupo
Enviado por Lupo em 25/04/2006
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