Telefônica
Nem falta de respeito é seu nome,
Nas teclas tanto número digito,
Que me canso e às vezes eu cogito,
Jogar contra a parede o telefone.
E finalmente atende quem me entende,
Mas questiona até meu tipo sanguíneo,
E depois, tão treinado e exímio,
Me passa para outro atendente.
Entre os ramais sem dó vão me jogando,
E o problema maior que no início,
Complica de uma forma eletrônica.
E quando a paciência acabando,
Só resta confessar-te este meu vício:
Que é te odiar, oh Telefônica!