Indiferença...

São as mesmas mãos que afagam

Que tolhem o amor brotado

São os mesmo pés que caminham juntos

Que correm do olhar desesperado...

São os mesmo lábios que beijaram intensamente

Que hoje diz esqueça-me, não te quero

São os mesmo braços e abraços apertados

Que agora se cruzam e insiste em nada fazer

São os mesmos corpos que amavam-se incansavelmente

Que agora separados, traídos pelo orgulho insano

Que cala o sentimento livre que se esconde

É o mesmo amor que morre esquecido no canto

Que fica velado em um santo sem promessas

É o mesmo homem que chora calado a dor de não te ter...