Não Sei!
 
Colho sementes esquecidas no tempo...
Aguardo promessas de novas quimeras,
nas estações fugidias das esperas
espalho pétalas de sonhos ao vento!
 
Pele nua, seiva cor de esperança,
exalando perfumes de flores no ar.
Decifro segredos escritos pelo luar,
libertando voz do silêncio que cansa!
 
N’alma, uma nova luz já incendeia!
A paz destrança sonho preso em teia,
soltando corpo do suor da solidão.
 
Insanidade ou só saudades, não sei!
No sono do instante um dia deitei,
entorpecida  num amor sem emoção!
 
01/11/2008

 
Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 14/06/2009
Reeditado em 21/10/2009
Código do texto: T1648940