VIDAS ENTRELAÇADAS            

                   

 Quis o destino um dia unir as nossas vidas
 e, cheios de esperança, urdimos nossa trama 
 à procura de um pouso onde houvesse acolhidas 
 repletas de ilusão – um bem que nos inflama.

 E assim vivemos nós, sem dores escondidas
 agradecendo a Deus a força de quem ama.
 Felizes, com fervor, encontramos guaridas
 em cada coração que atiça a nossa chama.

 Ignoro o que será de ti quando eu me for,
 pois nem quero pensar no fim do nosso amor,
 que sempre me ofertou tanto carinho e ardores.

  Louvando esta união repleta de beleza,
  não sei se sentirás deste afeto a certeza,
  mas sei o que será de mim quando te fores...





                                                (Soneto alexandrino)




Alda Corrêa Mendes Moreira
Enviado por Alda Corrêa Mendes Moreira em 05/06/2006
Reeditado em 03/12/2008
Código do texto: T170123