Declaração De Amor


Meu Poeta! Tece meu sonho imaginário,
Nesses sonetos saídos do teu coração,
Eu serei uma jóia desse teu relicário,
Entregando tua alma para minha emoção

Eu guardo esse segredo com serenidade,
Nesse Éden, onde nascem as vermelhas maçãs,
Alimentando-te com a minha saudade,
Quando me entregar nessas refrescantes manhãs

Tu és meu anagrama desde o nascimento,
Nasci, buscando-te nesta nova jornada,
Encontrei tua vida por meu merecimento

Tu és o presente raro que a vida me deu!
Eu serei por toda eternidade tua amada,
Na declaração de amor que o Poeta escreveu



1ª Coroa - Declaração de Amor

1
Na declaração de amor que o Poeta escreveu,
Alimentou meu sincero amor e desejo,
O meu coração palpitando te agradeceu,
Em busca desses teus lábios e doce beijo

O beijo terno do coração de quem ama,
Aquecendo a chama desse nosso lindo amor,
Nessa canção de amor que a voz da alma declama,
Os suaves versos desse soneto encantador

Encantador, igual ao aroma dessas rosas,
Trazidas num perfumado buquê florido,
Perfumando nossas palavras amorosas

Declamando amor nesses versos, um rosário,
Pro nosso amor amanhecer mais colorido
Meu Poeta! Tece meu sonho imaginário

2
Meu Poeta! Tece meu sonho imaginário,
Nos sonetos inspirados nesse momento,
Escrevendo cada verso no lapidário,
Nessas linhas poéticas do entendimento

Eu verei tua timidez nesse teu sorriso,
Teus olhos tão marejados olhando pra mim,
Dizendo-me tudo aquilo quanto preciso,
Procurando aconchego nesse meu colo assim

Oh! Meu Poeta! Vem sem pressa, vem sem medo!
Trazendo teu sentimento timidamente,
Nessa penumbra que habita nosso segredo

Mistificando nosso fogo nessa paixão,
Abençoando nosso sonho na semente,
Nesses sonetos saídos do teu coração

3
Nesses sonetos saídos do teu coração,
Uma ode de amor clamando por tua amada,
Saciando minha alma nessa tua devoção,
Fazendo de mim, singela rosa orvalhada

São essas minhas lágrimas de felicidade,
Por eu ter certeza desta tua existência,
Ouvindo tua voz igual uma divindade,
Guardando-me viva nessa tua consciência

Hoje, eu juro que te amarei eternamente,
Além das eternas saudades das lembranças,
Vivendo nessa memória da nossa mente

Iguais aquelas imagens num santuário,
Aumentando sempre tua fé, tuas esperanças,
Eu serei uma jóia desse teu relicário

4
Eu serei uma jóia desse teu relicário,
Eu serei musa passeando no teu verso,
Cantiga de amor formando nosso rosário,
Agradecendo essa dádiva pro universo

As almas gêmeas se buscam nessa sintonia,
Na mesma frequência que nosso amor habita,
No sutil encontro do olhar em pura alquimia,
Unindo corações na jornada bendita

Meu Poeta! Tu és o amor da minha vida!
Nosso destino quis nos unir nesse poema
Alma bendita! Que me deste uma guarida

Amado generoso de todo coração!
Esqueças essa dor da solidão extrema,
Entregando tua alma para minha emoção

5
Entregando tua alma para minha emoção,
Aquecendo-me com os teus carinhos de amor,
Permeando essa paz numa mágica canção,
Aliviando-me o tempo que durou essa dor

A dor da nossa saudade de alguém distante,
Procuramos nos olhares desconhecidos,
Mas, nos teus olhos foi apenas um instante,
Para ver que estávamos muito embevecidos

Nos sonhos, nós nos víamos muito de perto,
A mesma música que nos fazia suspirar,
Tal qual antigo soneto de amor liberto

Nós fomos sonhos, hoje somos realidade,
Nós somos a pura certeza do verbo amar,
Eu guardo este segredo com serenidade

6
Eu guardo este segredo com serenidade,
Pelo tempo que durar esta doce canção,
Mesmo que seja por toda essa eternidade,
Eu serei tua ‘Amada Imortal’ por devoção

Eu somarei tua metade com meu puro amor,
Cobrirei tua cabeça com meu fino manto,
Na proteção desses teus pedidos em louvor,
Amar-te-ei na completude desse teu pranto

Assim, meu Amado estará sempre comigo,
Vislumbrando essas luzes da minha presença,
Iluminando essas sombras do teu abrigo

Quando acordares saudoso nas claras manhãs,
Lembrando de mim e da nossa benquerença,
Nesse Éden, onde nascem as vermelhas maçãs

7
Nesse Éden, onde nascem as vermelhas maçãs,
Vive um jardim em flores nessas primaveras,
Colibris azuis passeiam nas doces romãs,
Enfeitando meus cabelos com verdes heras

Eu passeio nos teus sonhos azuis, igual luz,
Que tu emanas desse teu coração amante,
Segurando em minha mão, serei teu andaluz,
Tu serás o meu Templário perseverante

Oh! Templo sagrado deste forte guardião!
Oh! Cavaleiro do Divino e da coragem!
Serei a luz que brilha na tua glorificação!

Nesse Éden sonhado pela tua entidade,
Serei a rosa-cruz que acende esta tua passagem,
Alimentando-te com a minha saudade

8
Alimentando-te com a minha saudade,
Tu sentirás o frescor da graça bendita,
Brisa namorando nossa felicidade,
Na terra molhada quando a chuva se deita

Tua saudade me busca naquele símbolo,
Enquanto minha sorte olhar teu pensamento,
Serei estrela no firmamento, um ídolo,
Brilharei no teu leito, serei teu sustento

Meu Poeta! Quero tudo o que vier de ti!
Envolvendo-me nessas tuas mais puras poesias,
Nestas linhas do nosso amor que te consenti

Voltarei fogosa desses teus sonhos afãs,
Sedenta de saudades pra te dar alegrias,
Quando me entregar nessas refrescantes manhãs

9
Quando me entregar nessas refrescantes manhãs,
Serei esse pulsar do meu coração em essência,
Misturando-me com teu perfume de avelãs,
Embevecida com a nossa transcendência

No romper sutil desse instante incomparável,
Seremos o quinto elemento vital, o amor,
Num feixe cintilante de luz implacável,
Subiremos ao céu com todo nosso calor

Nós elevaremos nossa alma iluminada,
Despindo todos os véus do suave tecido,
Sentindo nossa pele na chama espalmada

Tatuarei teu sobrenome nesse momento,
Pra não nos esquecermos desse amor vivido,
Tu és meu anagrama desde o nascimento

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Tu és meu anagrama desde o nascimento,
As suas letras estão marcadas no meu nome,
Sobrepondo teu ‘Eu’ nesse meu real intento,
Encontrei a certeza desse teu codinome

Nós nascemos predestinados nesta vida,
Pois nós já sabíamos da nossa presença
O nosso amor permanece em cada partida,
Nessa gênese universal da onipresença

Nós somos dois pólos, perfeita simbiose,
Somos dois átomos e desejamos o amor,
Somos a união do Yin e do Yang nessa apoteose

Nós desejamos de volta a nossa morada,
Para aliviar a nossa saudade, nossa dor,
Nasci buscando-te nesta nova jornada

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Nasci buscando-te nesta nova jornada,
Na certeza de te encontrar, me procurando,
Senti tua presença nessa noite enluarada,
Chamando-te em meu sonho, fiquei-te aguardando

Oh! Poeta! Mostra-me tua singela face!
Porque sinto ter encontrado o meu amado,
Quem de nós dois desamarrará nosso enlace?
Porque nosso coração está inteiro atado

Eu sempre te amei! Por toda tua eternidade!
Eu te amo! Nesta nossa jornada presente!
Eu amar-te-ei por toda tua posteridade!

Recebas de mim este puro juramento,
Amando-te por todo tempo teu, ausente,
Eu encontrei a tua vida por merecimento

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Eu encontrei a tua vida por merecimento,
Quando olhaste meu nome naquela cor lilás,
Tua alma abriu a porta do singelo aposento,
O teu sorriso acendeu uma chama pertinaz

Eu sou teu louco calor nesses dias de inverno,
O teu suor frio derramado nessas tuas peles,
O teu frescor agridoce do gozo interno,
Essas gotículas de êxtase que tu expeles

Fertiliza-me com esse teu fogo amante,
Bordando nessa chama, os nossos lampejos,
Cravejando-me com teu beijo, teu diamante

Guardando, nesse teu profundo oceano, o meu,
Marcando nessa minha pele os teus desejos,
Tu és o presente raro que a vida me deu!

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Tu és o presente raro que a vida me deu!
Esperei por ti, cada dia, cada momento,
Por todos os longos anos que me apareceu,
Via teu brilhante olhar nesse deslumbramento

Nas clarividências sutis da alma visível,
Por onde a mente poética me levava,
Eu sentia tua suave palavra fluir audível,
Acordando dos meus sonhos, eu suspirava

Numa doce canção ouvia essa tua voz macia,
Sussurrando, nas manhãs, a Valsa das Flores,
Eu doei todos meus sonhos nesta sinfonia

Tu és meu brilhante amado, com alma alada!
Com todos esses teus versos e teus louvores,
Eu serei por toda eternidade tua amada

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Eu serei por toda eternidade tua amada,
Ouvindo tua doce canção numa seresta,
Coroando nossa ascensão na madrugada,
Nestes belos versos declamados em festa

Consagraremos pra sempre essa nossa união,
Nestes sonetos abençoados nos prantos,
Luzes sutis permeando nosso coração,
Nesse suave enlace dos nossos recantos

Cantaremos, unindo nossos elementos,
Presentes em nossa natureza essencial,
Seremos uma centelha desses portentos

Cantando nosso amor renascido no apogeu,
Eternizando na vida, nosso manancial,
Na declaração de amor que o Poeta escreveu









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Helen De Rose
Enviado por Helen De Rose em 08/08/2009
Reeditado em 14/08/2023
Código do texto: T1743322
Classificação de conteúdo: seguro
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