*** Rua sem nome***
 
Minha rua era poesia sem nome!
Se bem que a Lua imagina onde fica!
Volta amiúde no tempo,comigo some
 Pra matar a sede na água da bica!
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A rua sem nome pertencia aos vizinhos!
Décio e Maria desfrutavam a esquina!
Meio de tarde, era do pão bem quentinho
Cheirando a quadra até a ponta de cima!
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A rua de frente triangulava um campinho
Bate bola e as pipas granjeavam instantes
No olho do tempo eram medidos carinhos!
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Aflita a rua guarda, sem saber que eu cresci
Aponta o dedo à ausência mirada no antes
E eu apanho da minha que resgato dalí!
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28/08/2009
IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 28/08/2009
Reeditado em 29/08/2009
Código do texto: T1779800
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