NOSSA CAIXA DE PANDORA

Consome-nos cruel, nos faz outrora

a lembrança de tão distante aurora,

quando o nosso amor era a paz completa...

De que jeito?! Sabes dizer poeta?

Ah, que importância tem pra nós agora?

Pois não vai nos trazer qualquer melhora,

tentar explicar tudo aquilo o que era,

já que o verso se fazia na espera...

Porém, hoje uma certeza me aflora:

Se nos deram a caixa de pandora,

foi apenas por grande inveja e maldade.

Mesmo assim, nos resta a felicidade

em compartilhar a nossa saudade...

Quando mordido esse soneto chora.

Tânia Regina Voigt
Enviado por Tânia Regina Voigt em 18/09/2009
Reeditado em 16/01/2015
Código do texto: T1816704
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