Um soneto terno e um poema inspiradíssimo
 

Os poetas Zé Albano e Edson G. Ferreira
 
Amigos
 
           De Edson Gonçalves Ferreira
           Para Malubarni, Miguel, Susana Custódio, Zé Albano,
          Joaquim Evônio,
Susana Gripp, José e Cléria Pereira,
           Henricabílio, Celina Figueiredo,
Sônia Ortega, Claraluna,
           Fernanda Araújo, Efigênia Coutinho, Isabel
Silvestre,
           Ione Assis, Be-cabrita, Zélia Nicolodi, Milla e Meriam,
           Dadinha Hurtado, Luciana Rios, Dulce Leal,
           Joakin e Anabela Santos, Isabel Fontes,
           Maria José e Rute Gomes dos Santos,
           Pedro Valdoy e poetas e leitores do Recanto

 
Amigos, não se procura, são encontrados
Quando caminhamos com humanidade
Surgem como se fossem apaixonados
Carregados de ternura e simplicidade
.
 

Ione Assis, o poeta Edson e Dra. Susana Gripp
 
Sábias são as pessoas com ventura
Com generosidade, abrem o coração
Acolhem amigos com toda ternura
Perpetuam o encontro com paixão.

 

Magda Guimarães, Sônia Terra, Edson, Maria Adma e Sulamita Amaral

Assim, prossigo cantando a vida

Não escolho os amigos, conquisto
Se me escolhem, graças, tenho fé

 
        
José e Cleria P. Almeida e o poeta
                                                                              
                                      
                                                     O poeta, Cleusa Marta e Vera Lúcia Soares Prado

Encantarão meus dias e essa lida
Sinto-me venturoso, nunca desisto
Amigos, assim, nos colocam em pé.

 
 

Divinópolis, 31.10.09

 


 
                  
 
Sem pompa

          de Edson Gonçalves Ferreira
          para João Coelho Santos


Não domino o verbo como Camões
Nem tenho a pompa de Inês
São dois nomes insuperáveis
Diante deles, o verbo se declina aos pés do Verbo dos Verbos
Quiçá, eu tivesse a lírica de Castro Alves
E a força do seu Navio Negreiro
Para me encontrar com Os Lusíadas
Só tenho a língua como amante
Essa que chamam de última flor do Lácio
Língua doce e melancólica como a intraduzível saudade

Também me multiplico para sentir
Todos os estreitos, todas as montanhas,
                               todos os mares estão em mim

E em todos eles, estou no plural de mim
Assim, saúdo-te, ó poeta, ó escritor ilustre

E, através de ti, todos os poetas e poetisas do mundo
Tens a galhardia desses príncipes que citei
Diante dos quais as tágides pairam
Enquanto eu, o Pardal de Deus, pio, humilde,
Mas pio, engrandecendo a língua materna
Com a qual te abraço e te desejo felicidades
.

Divinópolis, 13.10.09




 
 

edson gonçalves ferreira
Enviado por edson gonçalves ferreira em 02/11/2009
Reeditado em 08/11/2009
Código do texto: T1901314
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