Enjôo
Enjôo
Em meio em um certo enjôo resisto morto,
vou recobrar meu rosto nessa loucura,
sua ternura confusa e seu belo corpo.
Deixa confuso em vela em tal usura,
és tão perfeita parece que sou torto,
da minha língua um verso que procura...
É meu cérebro! Pensa e pensa absorto!
Minha certeza? Pura é conjetura...
O que o cérebro me faz nesse momento?
Quem me dera eu ter um só pensamento,
se necessita a prosa ser complicada...
O meu vestígio de lucidez assim cai,
e em minha boca leve bem leve sai,
uma terrível, burra a marmelada!