Nuances
Na realidade existe fantasia
Tem um pouco de sonho na verdade
E há tanta lucidez na nostalgia
Que é certo enxergar felicidade
Atrás da cortina, oculta heresia
O profano esconde a sua santidade
Pode ser a escuridão, fiel guia
Ou inebriar, a luminosidade
O que hoje parece , às mãos, ser tangível
No amanhecer, se torna cinzas, pó
E a utopia surge do papel e tinta
Nada é absoluto na viagem incrível
A missão é desfazer, da vida, o nó
Ser sombras e cores, que o acaso pinta.