NOITES SEM LUAR

Nas noites em que a Lua vai dormir,

Existe um manto escuro delirante…

Acendem-se as estrelas a sorrir,

Cada uma é rainha bem distante.

Contemplo fascinado essa magia,

Nascida de contrastes envolventes…

Um imenso azul baila enquanto é dia!...

Sublime negro atrai olhos carentes!

A noite é soberana – uma viagem.

Embarca o sonhador numa miragem,

Nesse grande oceano – um adivinho.

Vou eu, vais tu e – todos num olhar –

Conseguimos bem juntos abarcar,

Os faróis que assinalam o caminho.

17.02.2010, Abílio Henriques

Soneto que faz parte da poesia temática na Exposição “A terra e o mar se anuncia – Faróis” das colecções de cartofilia e maximafilia de Feliciano Júnior, patente na Biblioteca Municipal de Rio Maior entre 20 de Fevereiro e 20 de Março de 2010.

HENRICABILIO
Enviado por HENRICABILIO em 14/03/2010
Código do texto: T2138344
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