Soneto do amor.

Ela veio em cena de amor

Saboreando-me em seus delírios

Não tem como esquecer, é quente

Entrou na mente e acabou no corpo.

O ápice revelou todos os segredos:

Mitos, tabus, porto seguro, já era.

Pensei ser dispensado dos sonhos, dela

Mas, na incrível manifestação do prazer, fiquei.

Assamos mais verdades do que nunca

Contamos valores incalculáveis

Para ser franco, amamos...

O paraíso foi criado

Não restando aparas para fingir

Por isso a eternidade conta o tempo para nós.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 12/08/2006
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