Segundo Soneto

Ah essa chama que arde e destrói,

movida por sentimentos proibidos

corre pelo peito que corrói,

queimando toda a alegria e a libido...

Esse fogo indevido não pára!

Se alimenta de lembranças impróprias,

que não aconteceram ou são raras,

e cresce com falsas memórias...

Paixão indevida e ardente,

rasga em mil pedaços o coração!

ah, sentimento imprudente...

Fogo indescente e insano,

chama revolta e decadente:

não mais aflija este coração cigano!