SONETO 4 DE MARCOS LOURES

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“O nexo de viver, um tempo original.”

Aonde se pudesse acreditar

Mais forte do que céu, luar e mar

O verso se mostrasse triunfal

Ascendo assim degrau após degrau

Ao quanto mais desejo imaginar

Vencendo os meus temores, devagar

Encontra um sereno então a nau

Porquanto não gestasse outro caminho,

E quando me encontrasse mais sozinho

Pudesse neste pouco, muito ou tanto

Erguendo o meu olhar neste horizonte

Sabendo a direção na qual se aponte

O rumo noutro encanto que ora canto.

SOBRE VERSO DE DIANA GONÇALVES

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Este soneto faz parte de uma coleção que o poeta Marcos Loures compôs a partir de um verso de poemas publicados no tópico do Forum do RL "Você sabe fazer sonetos?", pg. 08 em 15/04/10. Outros poetas homenageados na composição foram: Elischa Dewes, Edir Pina de Barros, Miguel Eduardo Gonçalves, Elody, Marcelo Bancalero, Álvares Parahyba, Fabio R, Jimii, Rommel Werneck, Nilza Azzi e Amargo.

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Agradeço profundamente ao poeta Marcos Loures pela homenagem e recebo-a não como reconhecimento, pois em matéria de soneto sou verdadeiramente aprendiz, mas como como incentivo e generosidade do talentoso e reconhecido poeta e especial sonetista Marcos Loures.

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A coleção completa dos mencionados sonetos os leitores poderão ler na pg. 08 do Tópico "Você Sabe Fazer Sonetos".

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Publicado com a devida autorização do autor.

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O verso que deu origem ao poema acima está no soneto de minha autoria, publicado aqui na escrivaninha e também no citado Tópico do Forum do RL:

QUANDO SOLO O AZUL

O intrigante cismar, em plena madrugada;

É noite solidão; como pano de fundo,

A imensidão do céu, invade o mais profundo

E contrito temor, do fim desta jornada.

O que reserva o além? Ninguém responde Nada;

Dizem que Tudo há. Um outro e belo mundo

Existirá no azul. São cismas que fecundo

Na ânsia de saber, o fim da caminhada.

Eis, vem nova manhã. Que importa o final?

O agora é mais um dia, solicita o meu riso;

O sol resgata a dor. E a plena Luz refaz

O nexo de viver, um tempo original.

Já não assombra o fim. Inferno ou Paraíso

A vida mostra aqui. Me invade breve Paz...

20/11/2009

DIANA GONÇALVES e Marcos Loures
Enviado por DIANA GONÇALVES em 17/05/2010
Reeditado em 10/08/2014
Código do texto: T2262654
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