SOLAR DAS ALMAS
Eis a fluir o lúgubre e esguio encosto
Agindo à mortalha desgastada e rara
Insano o cobre cujo emana o teu rosto
Da batucada enjeitada se és leda tara.
Que o corpo putrefato e mole
Almoce tuas jantas sequinhas
Alimento inócuo, vírus colhe
Intensas estripas, vesguinhas.
Eis o número do soneto brando
O qual fede e adormece em cio
Com queixo, carniça ou quando
A viúva órbita, ressecada e vil.
Merece o valor do excremento
Mas se farta assaz, a contento.