* Semideiro*
 
Meu passo tem a pressa que me ordenas
Os transeuntes (meu próximo) que desconheço
Não atingiram seus olhares (as minhas penas)
Nem questionaram o meu fim e meu começo!
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Habito o meio fio de uma cidadela esperança
Possuo no olhar a intromissão dos meus anseios
A obstar meu pranto em delongas e distâncias
Meus lábios provam o terno beijo que não veio
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Se o tempo a seguir-me delimita minha estrada
Ousam meus rumos, a regência dos meus ventos.
Soprando em nuvens, apagam dores empoeiradas!
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Peregrina de parte alguma a procura da existência
Ao sair das brenhas, tomo do breu meu sentimento.
Reitero a ânsia em sermos dois na mesma essência!
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14/06/2010
IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 14/06/2010
Reeditado em 14/06/2010
Código do texto: T2319423
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