Soneto de Um amor Perdido

Se a paciência imperasse

Se a porta da esperança

Por nós não se fechasse

Talvez o hoje não seria escuridão

Nem plenos apelos

Em nossas lembranças tais

Massacramos o que restou no peito

Só para nos julgarmos normais

Somos profusos obscuros farsantes

Fingindo nos conformar

Só pra não deixar transparecer em nosso semblante

A verdade, o púrpuro apuro

com isso nossas expectativas vãs

Tem todo direito de nunca nos perdoar...

Orlando Miranda
Enviado por Orlando Miranda em 12/06/2005
Reeditado em 17/02/2006
Código do texto: T24137