UM SONHO PARA VIVER

A sonolência nos meus momentos fúnebres
Me aliviam como a morfina nos terminais
Em meus instintos fanáticos, quase animais
Me deixam ensopado no suor da minha febre

Querendo que fosse sempre e constante
Um sorriso doce que viciou meu olhar
Se não o vejo, desejo ao menos com ele sonhar
E mitigar meu sofrimento ao menos um instante

Me fazendo mais jovem
Imortalizando o que fosse momentâneo
Num retrato em minha mente sempre instantâneo

Hoje essa sonolência que forço para viver
Desde o momento em que meu coração sedento
Gravou o teu sorriso e esses olhos, pra continuar a bater
Graciliano Tolentino
Enviado por Graciliano Tolentino em 14/08/2010
Reeditado em 14/11/2019
Código do texto: T2437608
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