“Peregrino instante...”
    

Olho o instante em que vivo e não me vejo
Estou no alto da utopia, no vale da saudade!
Prometida, ela foi buscar sentido no desejo.
Em resistir aos enganos, destemer liberdade.
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Liberdade de tocar o tempo, de existir.
E de buscarmos conviver caminhos iguais
Colher encontros, falar de amor, saber sorrir!
No canteiro da alma, florescer entre os quais!
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Entre os quais, o alento possível deteria o tempo!
No olhar de sonhos, feito ninhos em janelas!
Pegadas vencendo trilhas, nossos pés sedentos!
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Os postais confessariam o roubo de dias sombrios.
E a paisagem iria acordar de azul, e saber que ela...
Deteve com seu próprio lume, aquele olhar vazio!
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02/01/2011
IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 02/01/2011
Reeditado em 06/01/2011
Código do texto: T2705427
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