Último poema de amor ♥¨¨♥¨¨

Com tristeza no que resta ao coração,

Recordo-me dos sonhos em que te tive.

Como é doce a ilusão desse que vive

Preso nas grades férreas da paixão.

Mas a paixão, sendo paixão, é traiçoeira,

Domina qualquer mundo e com firmeza

Apunhala e destroi a fortaleza

De uma alma que não seja vil guerreira

E a minha? A minha alma? De tão ferida

Guarda no brilho do olhar melancolia

E nos versos, ao rimar, vê-se perdida

Porquê mataste, oh poeta, minha alegria?

Porquê sobrou desta paixão tão desmedida

Somente a dor, e o sepulcro... da poesia?

InSaNnA

TrabisDeMentia

Obrigada, poeta Trabis pela ajuda e parceria!