VIDAS MISTURADAS À LAMA

Fechou-se o tempo como se a escuridão
Viesse de repente e desordenada
Se desmanchando em água e desolação
Fazendo vítimas sem respeitar nada.

Mais uma vez envolta em tempestade
A natureza clama por ser compreendida
E com a indiferença ignorando responsabilidade
Ela decreta a lei que exige ser cumprida.

Sem se importar nem mesmo com o clamor
Vem revoltada em busca dos direitos
Cobrando juros do justo e do pecador...

Será que é justo o que ela tem feito
Transformando a vida de tantos em agonia e dor
Ou não é injusto que ignoremos os seus direitos?


Brasília, 20/01/2011