“Delírios lilases“
 
Como saber de mim... Se escondida estou
Num olhar alagado de frases prometidas?
Estou, nas horas que o tempo me negou...
Em cacos de saudades tênues, desasistidas!
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Estive sempre na resistência das fronteiras
Guardei-me nos ventres de sonhos audazes
Cantei nos suspiros duma ilusão primeira
Provei do arco íris em meus delírios lilases!
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 Fui longe e tão perto quis meu sonho edificar
 Se um cristal o descrevesse, diria o mais bonito...
Um solitario a espera de um lírio ou um jacinto!
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 Direi mais tarde, quando algum dia me reencontrar!
 Que tentarei recompor-me sob os cacos que pisei...
 E sabedor de mim, será o aceno no olhar de quem amei!
                                    ****
 
11/02/2011
IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 11/02/2011
Reeditado em 12/02/2011
Código do texto: T2786656
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