REALEJO...

Ali, o Menestrel do meu destino
Volvendo manivela qual menino
Senhor, próprio dono da verdade
Tão triste, enfática realidade

À minha frente, dor inesperada
Puro, ao revelar a minha amada
Nos devaneios de sua leviandade
A mácula do Eu pela ansiedade

Inferno astral, na mente calma
Encontro vago em desespero
Somente a paz é que almejo

E a dor da minha própria alma
No tal desfecho, e com esmero
Espero pela voz do Realejo
O Guardião
Enviado por O Guardião em 01/11/2006
Reeditado em 07/08/2007
Código do texto: T279218